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Fiz um estudo profundo
Para entender a questão,
Que os sábios do mundo
Vão dar-me plena razão.
Ao saber que alguém
Procurou pôr na Justiça
O bom patrão que tem,
E que tudo lhe facilita
Quando há uma precisão.
Por causa duma vaidade
E também duma ambição,
Foi à uma grande cidade
E contratou um Advogado
Para forçar seu patrão
Pagar-lhe mais elevado,
Pois lidava sem satisfação.
Obviamente o Advogado
Deu razão ao seu cliente,
Com o salário congelado
E a questão foi à frente.
Eu pergunto aos sábios
Que entendem de justiça
E também de adágios:
Hoje, em que posição fica
Os servos dum Advogado,
Têm salário convincente?
Paga bem os empregados,
Para viverem contentes?
Será que seus empregados
Que estão lá na Fazenda
Estão sendo bem pagos?
Agora, todos entendam:
Sabem quanto custa
Uma diária de lavrador?
Todos até se assustam,
R$ 20,00 na roça de Doutor!
Faça a conta o matemático,
Apenas 5 dias por semana,
Qual é o total mais exato?
Não uso como propaganda.
Como o Advogado pega
Uma questão deste jeito,
Enquanto, sempre nega
Pagar seus servos direito?
Para advogar uma questão
É preciso viver a justiça.
Senão seus servos dirão:
“Por que ele não pratica?
Por que nos paga tão mal,
Sem ter direito a nada?
O cliente tem patrão legal,
Tem uma vida sossegada.
Se tivéssemos um patrão
Como tem o cliente amigo,
Não passaríamos precisão,
Nem seríamos oprimidos!”
Mário Querino – Poeta de Deus
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