Poeta Mário Querino 10/08/2017 |
Numa grande entidade
Havia um chefe aplicado
E todo mundo admirava,
Pois seu labor prestado
Era para a edificação
De todos onde prestava
O seu excelente serviço,
Isso muito agradava
A todos que faziam parte
Dessa grande entidade,
Que ao assumir o cargo
Mostrou sua capacidade,
A ponto de tudo mudar.
Mas seu conhecimento
Não notava quem ficava
Na frente todo o tempo
Orando e vigiando tudo.
Por este motivo o chefe
Achava que era o poder
Que tinha, e desmerece
O seu orador e vigilante,
Fazia de conta que não
Havia naquela entidade,
Em dia de comemoração.
Não ia para baixo o astral
Do orador e vigilante,
Porque ele sabia disso:
“Se não era importante
Orando e vigiando ali,
Pensa, sem orar e vigiar!”
Uma coisa boa acontecia,
Nada dava errado lá.
Porém, o pobre orador
E vigilante tudo sabia
Sobre o que ele prestava
Atenção ali todo dia.
Pois estudava bem o LIVRO
DO ECLESIATES, o qual
Lhe mostrava muito bem
O valor do saber
essencial.
“Havia uma pequena cidade
Em que havia poucos homens;
Veio contra ela um grande
rei
Sitiou-a e levantou...” O
nome
Dessa cidade eu não sei
Porque deve ser ilustração
Para mostrar a verdade
Que citava o rei Salomão.
“Encontrou-se nela um
homem
Pobre, sábio que a livrou
Pela sua sabedoria,
Contudo, ninguém se
lembrou
Mais daquele pobre.”
Então o pregador disse:
“Melhor é a sabedoria
Do que a força...” Existe
Pobre sábio e desprezado
E ninguém ouve as palavras
Que ele fala com saber.
“Melhor é a sabedoria que
as armas
De guerra, mas um pecador
Destrói muitas coisas
boas.”
O orador e vigilante
Sempre orava pelas pessoas
Daquela grande entidade,
Mas nunca era visto
Pelo chefe que achava
Que tudo era bom e lícito
Por que era ele o chefe.
Mas por trás dele havia
Um orador e vigilante
Que pedia a Deus todo dia,
Independente do cargo
Que assumia na nobre
Entidade. A sua sabedoria
Era grande, ainda sendo
pobre.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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