Poeta Mário Querino 23/08/2017 |
O mês de agosto já está
Chegando ao final.
É tempo de contabilizar
O meu débito mensal.
Neste mês de agosto,
É bem mais apertado,
Não fiz nada sem gosto
Nem investi no errado.
Eu fiz bom investimento
Para ver as coisas boas
E aproveitar meu tempo,
Fazendo bem as pessoas.
Então, enquanto eu tiver
Crédito, preciso investir
Com a esperança e fé
Naquilo que vão usufruir
Com prazer, e alegria.
Pois quando eu morrer
Nada mais adiantaria,
Se não tivesse o prazer
De investir na família,
Nos meus filhos, amigos,
Que compartilham
E no Distrito querido.
Quero dividir a herança
Enquanto eu for vivo,
De mais abundância,
Realmente, não preciso.
Estou findando a missão
Que Deus me determina,
Daqui a pouco o coração
A outro lugar se destina.
Então quero contemplar
A felicidade dos filhos
Ora, com isso me alegrar
E seguir meu bom trilho.
Quero morrer sem nada
Na minha posse,
Pois a herança será dada
Antes da minha morte.
Por isso eu já me alegro
Lidando o mês inteiro
E ao receber entrego
Aos credores o dinheiro.
Já farei a contabilidade
Para eu ver como está,
Se tenho a possibilidade
De investir neste lugar,
Ou devo dar uma trégua
E não ficar no vermelho.
Assim o credor entrega
O meu nome ao alheio,
Melhor dizendo, no SPC.
Então para viver bem
É preciso saber viver
Com credores também.
Pois ninguém é forçado
Acomodar o comprador
Deixar débito facilitado
E ter prejuízo. Ora, estou
Fazendo o possível sim
Para definir o problema,
Para não vir a mim
A tal de má-fé que acena
E depois deixa fazer
De conta que nada faz.
É preciso saber viver
Para ter concórdia e paz.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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