Poeta Mário Querino 09/08/2017 |
Eu observando a vida
Da gente, intuí então,
A índole do homem
Que prejulga o irmão.
É fato que ninguém
Controla, já pude ver
No cantinho baiano,
Onde amo escrever
Poesias edificantes.
Uma senhora coçou
A espinha do rosto
E com a mão ficou
Segurando um pedaço
De papel até o sangue
Estagnar no ferimento
Que não era grande.
Então alguém viu isso
E disse curiosamente:
“O que foi isso amiga,
É uma dor de dente?”
Ela respondeu: “Não.
É a espinha que cocei,
O sangue está saindo
E um papel pressionei.”
Alguém prejulgou
Que era dor de dente.
Após chegou outro
Prejulgando diferente:
“Levou murro na cara?”
Ela disse: “Deus é mais.”
Observando tudo isso,
Eu vi que o homem traz
Um pensamento à-toa,
Fala isso ou aquilo,
Mas não tem certeza,
Tudo ainda é um sigilo.
E o que não sabemos,
Não devemos valorizar,
Pois corremos o risco
De arguir quem está
Ingenuamente do fato.
E quem é ignorante,
Não deve ser julgado,
Mas exortado bastante.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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