sábado, 31 de março de 2018

POETA MÁRIO QUERINO PASSOU O DIA DE SÁBADO REVESTINDO PAREDES DO BANHEIRO DA CASA DE SEU FILHO ALEJANDRO




Hoje eu passei o dia
Na casa de Alejandro
Pondo revestimento
No banheiro. Ficando


Até às 19 horas, já fiz
Uma boa parte sim.
Amanhã, eu já quero
Ver tintim por tintim,


É claro, se o Senhor
Consentir nesse dia,
Dia de domingo sim.
Mas viso harmonia




Entre mim e o labor.
Ora, faltam apenas 8
Pedras numa parede.
Amanhã com gosto


E resolução de Deus,
Eu botarei depressa,
E começarei no piso,
Isto é uma promessa,


Pois amanhã será sim
Outro dia, e eu não sei
Como vai amanhecer
E como eu me acharei.




Mas espero que seja
Bem melhor que este
Que já se passa sim.
Pois tenho interesse


De concluir esse labor,
Para então já entregar
Essa casa ao meu filho
Que quer nela morar.


Lidei até às 19 horas
Neste dia de sábado.
O meu cérebro agiu
Com saber e animado.

Mário Querino – Poeta de Deus

Poeta Mário Querino 31/03/2018



NÃO TENHO MENTE PARA O DIABO FAZER A SUA OFICINA, NÃO PRECISO DE SEU ALUGUEL

Poeta Mário Querino 31/03/2018



Hoje é sábado, já estou
Em plano de fazer algo
Para ocupar a mente,
A mente vazia o Diabo


Faz a sua boa oficina.
E eu não sou um besta
Pra ele feliz encontrar
Lugar na minha cabeça.


Claro, eu tenho muito
O que botar na cabeça
Pra deixar meu coração
Feliz e todos do Planeta


Baterem palmas ledos.
Claro, é uma ideologia
Que eu carrego na vida
Sem nenhuma ironia.


Quem quiser oferecer
A sua mente ao Diabo,
Pra ele pôr sua oficina,
Eu não vou ficar irado,


Pois é o seu bom gosto.
Eu sei que o Diabo fica
Repleto de fúria comigo
Por eu ser um artista


Distinto e faz a diferença
Neste Universo de Deus.
Sou voluntário e ele não
Quer que assim seja eu.


O seu desejo é que eu
Ganhe muito dinheiro,
Se encha do seu poder
E passe o tempo inteiro


Iludido por ele na Terra.
Mas como eu não sou
Nenhum besta, eu sigo
A Jesus Cristo, o Senhor.


E graças a Deus eu vivo
Bem. Ora, neste espaço
Há quem usa preconceito,
E me considera apático.


Mas não estou nem aí,
Pra quem aluga a mente
Pra ser oficina do Diabo,
É gosto, Deus fez ciente


Pra escolher o que acha
Melhor para a sua vida.
Se quer o sofrimento,
Siga sua trilha preferida.


Quer viver serenamente,
Vede as portas da cabeça
Para o Diabo não entrar,
Sê sábio, e não um besta.

Mário Querino – Poeta de Deus

POR QUE NÃO SABER O DIA EM QUE A MORTE VEM?




Alguém me perguntou:
“Por que não saber
O dia em que a morte
Vem?” Aí, responder


O que? Antes indago:
E o que então faria
Se soubesse que ela
Viria neste bom dia?


Alguém coçou o nariz
E com riso disfarçado
Falou: “Compraria sim
Um carro novo fiado,


Após iria curtir a vida,
Até a hora dela chegar.
Depois a loja perdoaria
E os filhos iriam ficar


Com o carro novinho.”
Daí respondi o indago
Assim: Para o homem
Viver aqui enganado,


Indouto de seu porvir.
Pois se o homem fosse
Consciente do futuro,
Com a ideia que trouxe


Para ele pensar, falar
E agir neste Planeta,
A coisa não seria boa,
Ele teria na sua cabeça


A convicção que a vida
Do próximo seria nada
Diante do homem sábio
Ou de vida afortunada.


Se o homem nada sabe
Do seu futuro, pensa
Tão orgulhoso assim,
E tendo a consciência


Do que sucedesse aqui
Durante os dias de vida?
Deus fez o homem sim
De uma forma sabida,


Mas lhe deixou limitado
Para que ele tenha sim,
Altos e baixos nesta vida.
Pense, fale e aja até o fim,


Porém, nunca ele saberá
O seu tempo de morrer.
Se soubesse, faria tudo
De errado, com o saber


Que antes dele morrer
Poderia pedir o perdão
E a sua alma ficar isenta
Do delito contra irmãos.


Daí então, não teria não,
Necessidade de Inferno.
Pois todos teriam tempo
De pedir ao Pai Eterno


Perdão, caso, soubessem
O dia em que viria a morte.
Algo que não é visto aqui,
Não queira só por ter dote,


Saber. Pois o que Deus
Não deixou aqui revelado,
Ninguém vai saber senão
Ele. O mais é papo furado,


É busca de lucro para viver
Melhor e abusar do poder
Que este mundo oferece
Para enganar eu e você.

Mário Querino – Poeta de Deus

Poeta Mário Querino 31/03/2018


sexta-feira, 30 de março de 2018

QUANTO MAIS PROPAGANDA, MAIS CLIENTES

Poeta Mário Querino 30/03/2018



Alguém perguntou assim:
“Por que não comentou
Sobre a morte de fulano
E sicrano?” O que eu vou  


Responder no momento?
Obviamente é coisa boa.
Certamente vai entender
Bem o revide às pessoas.


Eu fazendo a observação
Durante o velório, percebi
Que a Morte fica gostando
E satisfeita ao me ver aqui


Fotografando e redigindo.
Pois a minha mãe já dizia:
“Quanto mais propaganda,
 Mais clientes.” Então via


Que o meu comentário era
Muito atraente no Distrito.
Até quem temia a Morte
Queria se aliar pra ser visto.


Daí, resolvi parar com isso,
Senão minha amada terra,
Iria ficar sem nenhuma vida.
Pois a Morte no pé de serra


Está de fato, tomando pé.
Porque o mundo todo vê
As fotografias e os poemas,
Invés de tristeza, o prazer.


E obviamente a Morte já
Está ficando muito assídua.
O povo está perguntando:
“O que sucede com a vida


Das pessoas do pé de serra,
Que a Morte está levando
Antes de uma idade certa
Em nosso cantinho baiano?”


Claro, eu comecei a fazer
As importantes propagandas,
E o povo começou a gostar,
Contudo, agora já reclama


Porque a Morte faz papel
De uma excelente atriz.
Como exibia poeticamente,
A Morte se prevalecer quis.


Por isso eu nunca mais fiz
Propaganda da Morte
Na família de ninguém,
A todos almejo boa sorte.

Mário Querino – Poeta de Deus

AMIGO FIEL É AQUELE QUE NOS LIVRA DA MORTE

Poeta Mário Querino 30/03/2018



A Morte tentou pegar
Um cara numa cidade,
O cara não dava a ela
Essa tal oportunidade.


Um dia o cara estava
Na beira de uma pista
Esperando um carro,
Pois muita gente fica


Nesse ponto de Táxi.
E de repente ali passa
Um grande amigo seu,
Ora, cheio da cachaça.


Para o cara ele indaga:
“Ei amigo, vai comigo?”
O cara falou, mas baixo:
“Vou com esse amigo.”


A Morte deu um pulo
De tanta alegria sim,
E após falou, mas alto:
“Claro, é bom pra mim.


É hoje que eu levo ele,
Esse motorista está sim,
Inteiramente bêbado,
É muito bom para mim.


Hoje eu pego esse cara.”
E batendo palmas disse:
“Realmente, hoje ele vai,
Vou deixar o povo triste.”


Quando o cara já estava
Se direcionando ao Táxi,
Um Amigo que lhe quer
Bem, e aqui é destaque,


Gritou: “Vinde a mim...!”
O cara olhou para trás,
E acenou para o taxista
Que iria demorar mais...


A Morte bateu o pé sim
No chão com muita ira
Dizendo: “Esse jovem...
Estragou, agora me tira


O cara de meus planos!
Mas pegarei em outro
Dia em que esse jovem
Não lhe faça esse gosto.”


Em outro bom período
Para a Morte lhe levar,
O cara estava numa rua
Onde garotas vão pra lá.


Uma sorridente menina,
Com olhar encantador,
Se beira do cara e diz:
Minha alma se admirou


Com o seu jeito de ser,
Você já parece ser tudo
Na minha vida, que tal
Me amar, e sobretudo,


Naquele abissal Motel?”
O cara já estava induzido,
E de repente ouve a voz:
“Vinde a mim, ó amigo!”


A Morte mais irada ficou
E assim bateu os pés sim,
Com mais ódio no chão
E disse: “O jovem de mim


Mais uma vez tira o cara!
Porém, vou pegá-lo sim,
Não vai ter escapatória,
Vou tentar até o fim.”


Quando o cara já estava
Velho e todos tendo dó,
Sem poder mais agir,
A Morte diz: “Fique só,


Eu não preciso de você,
Quero ver você sofrendo
Na cama, ó cara ingrato!”
O cara a Morte vendo,


E depois gritou bem alto:
“Me leva agora, ó Morte!”
A Morte deu um tempo
Para lhe responder forte:


“Agora, te levarei, ó cara,
Mas não seria bem assim.”
O jovem apareceu e disse
Pacífico: “Vinde a mim...!”


A Morte sendo derrotada
Durante a luta, de fato,
Ficou com muito rancor
E procura outros fracos.

Mário Querino – Poeta de Deus

quinta-feira, 29 de março de 2018

D. MARIA JOSÉ COMETEU UM DELITO A FIM DE DEFENDER O AMOR DA SUA VIDA

Poeta Mário Querino 29/03/2018



Hoje, D. Maria José
Foi à Missa às 16 horas.
Cheguei do trabalho
E vi que ela estava fora


De casa. Daí às 17 horas
Me deitei e dormi até
Às 18 horas. Me acordei
Quando D. Maria José


Chegou feliz da Missa
E me deu um tapa
Dizendo com precisão
E sem nenhuma graça:


“Olha o tamanho desta
Muriçoca sugando o Zinho!”
E me deu um tapa forte.
Eu falei: O que é benzinho?


É claro, muito atordoado,
Pois eu estava num sono
Gostoso no final da tarde,
Dormia como mordomo.


Alguém pode até indagar:
“Por que a D. Maria José
Usou essa palavra Zinho?”
Por ser o Zinho da Dedé,


Assim eu já lhe respondi.
Pois antes de eu ser Poeta,
Todos que me conheciam
Me chamavam com esta


Apelido aonde eu fosse.
Mas isso era há 38 anos,
De lá para cá, o “Zinho”
Neste cantinho baiano


Só ficou entre a família
E continua no coração
Da senhora Maria José,
Meu amor, minha paixão,


Por um carinho que há
No seu coração por mim.
Porém, nem filhos, noras
E neto chamam assim.


Foi bom, D. Maria José
Dar um tapa tão forte
Nessa tal de muriçoca,
A ponto de causar morte,


Derramando seu sangue,
Aliás, o meu sangue sim.
Mas tudo bem, só acho
Que, ela por amor a mim,


Mesmo ouvindo o Padre
Cometeu grande delito,
Matou uma muriçoca,
Grande amiga do Distrito.


Contudo, entendo que é
Parte da vida nesta Terra.
Pois quem ama defende,
Até mata no pé de serra


Um ser vivo que fere sim
O grande amor da vida.
Levei um forte tapa
Da mulher mais querida,


Para matar a muriçoca
Que sugava meu sangue.
D. Maria José é valente,
Ninguém aqui se engane.

Mário Querino – Poeta de Deus  

A MINHA MÃE DIZIA: “QUEM TRABALHA EM NOME DE JESUS CRISTO, DEUS AJUDA”

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