Poeta Mário Querino 12/03/2018 |
Alguém assim perguntou:
“Por que não foi mais
Ao Templo se regozijar
E dar glórias a Deus Pai?”
Falei: Pra não incomodar
Alguns irmãos de fé.
Mas indagar alguém pode:
“É a casa do Pai, Ele quer
Que tenhamos liberdade
Para vivermos contentes.”
Repliquei: A teoria é essa
Mas a prática é diferente.
Se fosse a casa do Pai,
Teríamos acesso em tudo,
Pois todos somos irmãos.
Hoje, fiz um bom estudo
E vi que há privilegiados,
É o que Deus mais odeia,
Acepção dentre a gente.
Nenhum tem vida alheia
Na casa do Senhor Deus.
Todos devem ter acesso
Em tudo que pertencer
Ao Templo, isso é certo.
Então eu não quero ser
Membro de uma família
Para viver como intruso,
Onde ninguém partilha
Regozijo, paz, tolerância
E direito de liberdade
No Templo de Deus Pai.
E para seguir a felicidade
De muitos irmãos de fé
Que acham eu um cara
Chato, observador e quer
Coisas alinhadas e claras,
É melhor ficar no canto
Onde não incomodo
E fico também refratário
Do que eu não concordo,
Pois não sou de sabujar.
Sendo firme na Palavra,
Sou homem para fazer
Gabo pela obra realizada.
Mas o que for errado,
Não vou passar a mão
Leve sobre a cabeça,
E claro, não passe não,
Mão leve sobre a minha.
Se eu errar devo ser sim,
Punido e cumprir ciente
A sentença dada a mim.
Para fechar com chave
De ouro esta poesia,
Cito um bom proverbio
De Salomão com alegria:
“Retira o pé da casa do teu
Próximo para que se não
Enfade de ti e te aborreça.”
Hoje, esta é a minha razão
De eu não querer ir com
Assiduidade ao Templo.
Porque eu não sou besta
Pra não ver o movimento
A respeito da minha fé.
Eu sempre lutei em prol
De todos, e Deus tem luz
Mil vezes mais que o sol.
Mário Querino – Poeta de Deus
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