Poeta Mário Querino 01/03/2018 |
Ontem, após às 22 horas
Fui à cama para dormir
E quando eu dormir sim,
Sonhei. E agora resolvi
Descrever o meu sonho
Resumidamente com fé,
Poeticamente e precisão.
E me dê Jesus de Nazaré
A maravilhosa inspiração
Para que eu possa fazer
O comentário excelente
Sobre o que eu pude ver
Neste meu devido sonho.
Daí fui com D. Maria José
Fazer um exame de vista,
É óbvio, com prazer e fé.
Na sala de espera havia
Bastante gente também
Para fazer esse exame.
Daí preparei muito bem
Um texto poético e dei
Ao Oftalmologista feliz,
Mas ele com sua ironia
Comentar diferente quis.
Primeiro criticou o título
Que era de gosto meu,
Porque o qual falava bem
Do Senhor nosso Deus.
Depois ele começou a ler
Com uma voz estranha.
Então D. Maria José ficou
Com muita vergonha,
Pois ali tinha muita gente
Esperando tratamento
De seus olhos enfermiços.
Como escrevo no tempo
Certo e para as pessoas
Certas, rebati com poder:
Por que o senhor Doutor,
Não procura agora fazer
Comentário de incentivo
Para que eu possa mudar
Para melhor meu estilo
De redigir? O senhor está
Me desmotivando, pois eu
Estou começando agora.
D. Maria José humilhada,
E atendia foi logo embora.
E os outros pacientes sim,
Também foram embora.
Então fiquei ali sozinho
Com o Oftalmologista, fora
Da hora de atendimento.
Daí ele me deu algo sim,
Para então eu comer,
Obviamente achei ruim,
Mas ele me insistiu, e eu
Não queria essa comida.
Daí sua esposa trouxe
Uma salada desconhecida
E o Doutor me fez comer,
Dizendo: “Coma para encher
Bem a sua barriga, pois
Já é tarde e precisa comer.”
Então eu lhe redargui sim:
Mas com fome não estou,
Como eu vou comer isso?
Todavia, insistia o Doutor.
Daí eu disse: Se o senhor
Me forçar eu comer,
Obviamente eu vomitarei,
Então é melhor entender.
Mas o Oftalmologista fez
Uma ação muito estranha,
Pegou uma pinça e puxou
Meus dentes com tamanha
Força que os arrancou.
Depois de tudo isso ainda
Eu fiz o seu pagamento,
Dizendo: O senhor termina
Este trabalho, então aqui
Está o determinado preço.
Dei até dinheiro demais
E ele disse: “Não mereço,
Tome de volta essa sobra.”
D. Maria José se achando
Envergonhada com o texto
Ficou então se lamentando.
Mas eu lhe falei: Eu amo
Fazer versos, não é por isso
Que eu agora vou desistir,
Continuarei no me Distrito
Sendo o Poeta que eu sou.
Pois se eu fosse famoso,
Obviamente esse Doutor
Me gabaria entre o povo.
Daí às 5 horas me acordei
Com bem mais ânimo
Para enfrentar o trabalho
Neste cantinho baiano.
Mário Querino – Poeta de Deus
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