Deus criou três mundos:
O mundo dos planetas,
O mundo dos seres vivos
E o mundo das cabeças
Que o homem fantasia.
Se dissermos que somos
Destes mundos, a ideia,
Obviamente ignoramos.
Eu carreguei até agora,
Mas estudando a vida,
Descobri que somos sim
Desta Terra querida,
Deste mundo dos vivos
E do mundo das cabeças
Que cria suas ideologias
Para explorar os Planetas.
Claro que Jesus disse
Que estamos no mundo,
Mas não somos deste...
Enquanto pisamos fundo
No mundo dos planetas
E estivermos assim vivos
Com ideologia na mente
Para sermos criativos,
Ficaremos nos mundos,
Ainda que não fiquemos
Neles para sempre,
Porém, neles viveremos.
Sem dúvida, os mundos
De matérias fazem parte
Do Universo inexplicável
Onde tudo é destaque
No mundo da ideologia,
No mundo dos vivos
E no mundo dos planetas,
Que temos sempre jazido
Até o minuto presente.
Obviamente vamos deixar
Estes mundos, na certa,
E vamos então entrar
Em outro mundo novo,
Que somente Deus sabe,
Pois quem já foi não teve
Direito de volta. Não cabe
Ao homem disso saber,
Pois o teor é sobrenatural,
E esse mundo porvir,
Obviamente é espiritual
E nenhum homem ousa
Afirmar como ele é.
O mundo das cabeças
Por intermédio da fé
Tenta explicar aos vivos
Que estão nos planetas.
Mas não sabe de nada
Acima de sua cabeça.
Se alguém ousar afirmar
Que sabe o seu futuro,
Posso até ouvi-lo bem,
Porém o crer é inseguro.
Pois para saber do porvir
É preciso então morrer.
E se esse mundo é bom,
Ninguém quer ir por quê?
Só quer ir sendo obrigado,
Senão, deixaria os mundos
Dos planetas, dos vivos
E das ideias, um segundo?
Ora, não falaria no porvir,
Digo, no mundo espiritual.
Então, o homem vive sim
Para adquirir algo material,
E não pensar nesse mundo
Porvir. Pois se pensasse,
Para que essa concorrência?
Para que querer destaque
Naquilo que sempre faz,
Se vai ficar nestes mundos
Para os que seguem vivos
Gastando a cada segundo?
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino 08/03/2018
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