Poeta Mário Querino 29/03/2018 |
Hoje, D. Maria José
Foi à Missa às 16 horas.
Cheguei do trabalho
E vi que ela estava fora
De casa. Daí às 17 horas
Me deitei e dormi até
Às 18 horas. Me acordei
Quando D. Maria José
Chegou feliz da Missa
E me deu um tapa
Dizendo com precisão
E sem nenhuma graça:
“Olha o tamanho desta
Muriçoca sugando o Zinho!”
E me deu um tapa forte.
Eu falei: O que é benzinho?
É claro, muito atordoado,
Pois eu estava num sono
Gostoso no final da tarde,
Dormia como mordomo.
Alguém pode até indagar:
“Por que a D. Maria José
Usou essa palavra Zinho?”
Por ser o Zinho da Dedé,
Assim eu já lhe respondi.
Pois antes de eu ser Poeta,
Todos que me conheciam
Me chamavam com esta
Apelido aonde eu fosse.
Mas isso era há 38 anos,
De lá para cá, o “Zinho”
Neste cantinho baiano
Só ficou entre a família
E continua no coração
Da senhora Maria José,
Meu amor, minha paixão,
Por um carinho que há
No seu coração por mim.
Porém, nem filhos, noras
E neto chamam assim.
Foi bom, D. Maria José
Dar um tapa tão forte
Nessa tal de muriçoca,
A ponto de causar morte,
Derramando seu sangue,
Aliás, o meu sangue sim.
Mas tudo bem, só acho
Que, ela por amor a mim,
Mesmo ouvindo o Padre
Cometeu grande delito,
Matou uma muriçoca,
Grande amiga do Distrito.
Contudo, entendo que é
Parte da vida nesta Terra.
Pois quem ama defende,
Até mata no pé de serra
Um ser vivo que fere sim
O grande amor da vida.
Levei um forte tapa
Da mulher mais querida,
Para matar a muriçoca
Que sugava meu sangue.
D. Maria José é valente,
Ninguém aqui se engane.
Mário Querino – Poeta de Deus
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