Poeta Mário Querino 22/03/2018 |
Alguém me perguntou:
“Estava poetando diante
De vela acesa, já mudou
A ideologia de antes?
Não acendia vela, agora
Redige diante dela acesa,
Por que já jogou fora
A ideologia? Com certeza
Você tinha confessado
Que era a mais certa...”
Claro, respondi falando,
Realmente, como Poeta:
Nesse momento que eu
Redigia estava escuro,
Porque no Distrito meu
Não tinha luz, e procuro
Sempre ganhar tempo.
Quando não posso usar
Computador, eu tento
Com a caneta garatujar.
Como não enxergo não,
Quando o ambiente
Se acha na escuridão,
Uso vela, normalmente.
Em quem tenho crido,
Conhece quem sou eu,
E onde já tenho vivido
Neste mundo de Deus.
Não sou besta para ficar
Engolindo algo religioso,
E sofrendo para agradar
A homem que é vaidoso
E condena isso e aquilo,
Contudo, na sua casa vê.
Então, escrevo tranquilo
Diante de vela, e vou ter
Uma luz, não muito boa,
Mas dá para eu realizar
Versos para as pessoas
Que vão me acessar,
Quando eu então pôr
Nas páginas da Internet,
Através do computador
Que para eu ligar carece
De uma energia elétrica.
Então não importa
Quem clareia o Poeta,
O bom é que ele gosta
De escrever suas poesias.
Seja clareado por vela
Ou seja, por energia...
Bom é redigir(i-las) elas.
Se Jesus já me libertou
Por que eu ficar preso
Nas ideias de pregador
Que eu sempre vejo
Vivendo mais errado
Do que eu? Não, não.
É com Deus o meu caso,
Sou cônscio de coração.
Se eu for um fora da Lei,
Devo pagar por isso.
Sobre tudo isso já sei,
Pois ensina Jesus Cristo.
Neste mundo civilizado
Não uso mais candeeiro,
Pois é coisa do passado,
Exalava o tempo inteiro
Uma fumaça com gás.
Usando isso seria besta,
Porque a vela traz
Menos poluição a cabeça
De um Poeta inspirado,
Só não agrada a quem
Tem um saber atrasado
E se apega em alguém
Que usufrui do melhor
E quer um povo cafona
Que não veja ao redor
Os espetos tirando onda
Através de sua inocência.
Mas o Poeta vê distante
Com a luz de vela, pensa
E escreve o importante
Para amigos e amigas.
Se Jesus deu liberdade,
Façamos o bem na vida,
Baseado na realidade.
E para concluir o texto
Poético sobre tudo isto,
Muitas críticas eu mereço
Por amor a Jesus Cristo.
Mário Querino – Poeta de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário