Poeta Mário Querino 20/05/2018 |
Eu estava revestindo
Paredes de uma pia,
Com cerâmica preta.
Quando eu ali fazia
Um corte necessário
Em uma pedra sim,
Um pedacinho caiu
No olho, achei ruim,
Mas graças a Deus,
Por me dá pachorra
Para aguentar a dor,
Que até a alma chora.
Ficou incomodando
Eu abrir o olho direito,
Mas continuei o labor
Com ledice e satisfeito.
Assim que eu cheguei
Em casa, mostrei sim,
O olho à D. Maria José,
Que indagou pra mim:
“Será que é necessário
Ir à Clínica mostrar
A um Oftalmologista?”
Indaguei: Aonde está
O pedaço de cerâmica?
D. Maria José falou:
“Ele está neste canto,
E como tirá-lo eu vou?”
Então eu falei: Tira
Esse intruso daí,
Sem carecer Doutor,
Pois não tem aqui
Numa hora desta...
D. Maria José rebateu:
“Está dentro do olho,
Como tirar? Com meu
Dedo?” Indaguei: Vê?
Enfia o dedo e puxa...
D. Maria José inquiriu:
“Eu sou uma maluca?”
Eu respondi: Se deixar
O pedaço de cerâmica
Dentro do olho, é sim.
Jesus vendo tanta
Dificuldade, deu ideias
A D. Maria José. Merece
Laurel. Segurei o olho
E ela foi pegar cotonete.
Daí puxou o pedaço
De cerâmica com sucesso.
Mas advirto a não fazer,
Caso, procure o Médico.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário