Poeta Mário Querino 08/05/2018 |
Agora o sol já está
Com vontade de sair,
Porém o clima é sim,
Claro, frio, hoje, aqui,
Terra de Bananeiras.
Mas está ficando sim,
Um dia de satisfação
E Deus dá para mim
Ânimo e ainda volta
O meu prazer de lidar.
Ora, dentro do limite,
Mas fico ainda a pensar:
Por que perco o prazer
De fazer algo, algo
Que venha beneficiar
Alguém? Tenho notado
Que as pessoas que eu
Mais ajudei a se erguer,
Foram as primeiras sim,
Que me fizeram sofrer.
Por isso eu estou aqui
Para dar uma opinião,
Porém, não quero mais
Me interferir na função
De amigos e colegas.
Se me procurar estou
Aqui pronto para ajudar
Naquilo em que eu sou
Orientado e posso fazer.
Agora, jamais eu vou
Me intrometer em obras
Se alguém, não solicitou.
A minha mãe me dizia:
“A falha que o olho traz,
Não é ser cego, isso vem,
Mas é enxergar de mais.”
Então, já analisando isso,
Agora já pude perceber
Que a cegueira existe,
Em quem pode então ver
Com os olhos inteirados,
E quem falha no olhar,
Pode sim, ver tudo certo
E uma boa lição nos dar.
Por isso eu agora penso
De enxergar menos sim,
E atuar muito mais,
Pois a teoria para mim
Não vai me adiantar não,
Se eu não pôr em prática,
E só esperar pelos outros,
Sem nenhuma fé e graça.
Então, o que eu puder
Fazer, eu farei sim.
Mas somente o que cabe
A Deus e também a mim.
Por exemplo: Tem algo
Danificado, e quem ver
Demais, vai a pontar
E já é ordenado a fazer,
Às vezes com opressão,
E é lícito que faça.
Pois enxergou demais,
Quem vê erro, há graça
De saber fazer o certo.
Esse é quem deve fazer
E quem não ver fica sim,
Só esperando receber...
Mário Querino – Poeta de
Deus
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