Poeta Mário Querino 16/05/2018 |
Uma intrusa entrou
Na minha vida sim,
Me deixou esquisito
E alguém disse a mim:
“Usas um bom remédio
Que a intrusa se sai.
Mas aviso a procurar
Sim, um Doutor capaz
De indicar o remédio,
Para não tomares sem
A informação do caso,
Pois a ordem faz bem.”
Então, redargui assim:
Vou procurar Doutor,
Pra dar remédio a essa
Intrusa que me deixou
Assim tão esquisito?
Procurarei é veneno,
Para eu dar pra ela,
Porque eu entendo
Que essa tal de gripe,
Não merece remédio,
E sim, um bom veneno.
É por seu intermédio
Que o Governo gasta
Milhões para lhe tirar
De nós, mas não tira,
Porque gosta de dar
Remédio. E tudo isso
Deixa ela se firmando,
Ficando mais viva sim,
Porque está usando
Remédios. Se o povo
Mudasse a ideologia,
Essa tal de gripe não
Viria mais, pois seria
Extirpada de uma vez.
Pois o remédio cura
E fortalece o vivente.
O Poeta não procura
Remédio, mas, veneno
Para dar a essa intrusa
Que está lhe deixando
Esquisito, sem dúvida.
Desde quando entendi
Que a gripe aqui existe,
Ouço este povo falar
Que ela deixa triste...
Obviamente com razão,
Pois o povo dá remédio
Para essa tal de gripe,
Que por seu intermédio
O mundo gasta milhões
Com matérias primas
Para fazer remédios.
Achava uma coisa linda,
Quando meu pai dizia:
“Dê veneno no tomate,
Pois a praga está forte.”
Eu acha um destaque
Porque a praga morria
E o tomate se inovava.
Meu pai mandava dar
Veneno a quem estava
Deixando esquisita sim,
A roça de tomate.
A tal de gripe merece
É veneno. Então ache
Esta minha ideologia
Besta, careta ou bocó.
Mas remédio não mata,
Quem pensar melhor,
Prove cientificamente.
A gripe só desaparecerá
Se falarmos a verdade:
“É veneno que estás
Agora tomando sim.”
Mas todos dizem isso:
“Vou comprar remédio
Para gripe. É prescrito
Por Dr. Fulano de Tal.”
E a gripe diz: “Vá sim,
Eu ficando mais forte,
Ninguém tira de mim
Este poder que tenho,
De deixar este povo
Assim tão esquisito,
É bom remédio novo!”
Mário Querino – Poeta de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário