Poeta Mário Querino 08/05/2018 |
Nesta noite eu sonhei
Sobre algo importante,
Uma boa lição aprendi,
E achei impressionante:
Eu entrei numa entidade,
Justamente num setor
Onde era frequentado
Por secretária e Doutor.
Achei tudo organizado,
Mas o que me chamou
A atenção foi a caução
De algo usado no setor.
Como careci assinar algo
E não tinha uma caneta,
A secretária foi pegar
A caneta, vi algo careta,
Claro, a caneta estava
Inteiramente presa sim,
Num cordão reforçado,
Ora, isso dá para mim
Uma boa lição de vida.
Não devo me esquecer
De andar com a caneta
Para eu não escrever
Com uma caneta presa
Num reforçado cordão.
Isso impede ao escritor
Movimentar livre a mão,
E também pega mal sim,
Ao analista que assina
Tudo com honestidade
E após a caneta fica em cima...
Então fiquei pensando:
Por que essa caneta
Está assim amarrada?
Veio na minha cabeça
Vários aforismos à-toa,
Ainda sem eu querer
Pensar assim negativo,
Mas não pude me conter.
Certamente quando eu for
De novo nessa entidade,
Levarei a minha caneta,
Caso, tenha necessidade,
Não escreverei pensando
Algo assim negativo.
Pois alguém pode achar
Que a caneta irá comigo.
E pode sim acontecer
De um outro carregar
E a secretária observar
Eu presente nesse lugar,
E falar negativo também.
Então devo orar e vigiar
Para não cair na tentação
E após não me lamentar.
Porque mãe já me dizia:
“O leite derramado
Nunca mais terá jeito.”
Ora, não será recuperado,
Não adianta mais chorar.
Então, choremos agora,
Para Deus não permitir...
Porque toda hora
Vemos esse perigo sim,
E ficamos despercebidos,
Por isso eu oro e vigio
Antes desse acontecido.
Porque ao acontecer não
Vou mais me lamentar,
Porém, é um motivo sim,
De eu não querer errar
De novo. A minha mãe
Dizia: “Apanhar 2 vezes
No mesmo beco,
Não tem uma sensatez,
E sempre é tacha sim,
Como uma pessoa besta.”
Por isso levo comigo
A minha simples caneta,
Que sempre escreve livre
Sem precisar de ser presa
Num reforçado cordão
Amarrado no pé da mesa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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