Poeta Mário Querino 23/08/2019 |
Quando o assunto é fazer
Algo em prol de um povo,
Logo a inveja e a paixão
Buscam fazer parte do gozo
Do coração que, com amor
E por amor quer fazer
Algo beneficente a todos,
Para que tenham o prazer
De viverem bem na Terra.
Daí então, surge o ciúme
Que com certeza quer sim
Impedir. Isso já é costume
Nesta vida do ser humano.
Por isso a minha mãe dizia:
“Tem gente que não faz,
Porém, matuta noite e dia
Para encontrar uma forma
De evitar alguém que quer
Fazer algo bom em favor
Dos que esperam com fé.”
Então, eu já com esta idade,
Já compreendo muito bem
Que a vida aqui na Terra
É de concorrência também.
Ora, e pelo que eu já notei,
Obviamente, lá no Céu
Já teve também tudo isso,
E onde há vida, Amor fiel
Não tem o direito de viver
Em paz, porque o ciúme,
Inveja, paixão e rivalidade
Camuflados têm costume
De querer impedir quem
Quer fazer o bem a todos.
Hoje, pergunto com razão,
Ainda tachado como doido:
Por que o anjo Lúcifer que
Era o mais brilhante entre
Os demais anjos do Céu,
Se tornou o anjo repelente
Para botar ideia na mente
Do homem aqui na Terra,
Pra não fazer nem deixar...
Sobretudo no pé de serra?
Então, disso já sou cônscio,
E não dou meu braço não,
A torcer, quando eu quero
Fazer e vem a interrupção.
Claro, procuro a estratégia
Pra dar dribla na ideia sim,
De gente que tem ciúme,
Paixão e afluxo contra mim.
Pois sei que essa ideia má
Não vem de Deus, e sim,
De Satanás que já perdeu
O brilho e espera o seu fim.
Por isso não faz nada não,
De bom aqui na Terra,
Para agradar a todos sim,
Sobretudo do pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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