Poeta Mário Querino 21/08/2019 |
Alguém perguntou:
“Tens medo da Morte?”
Daí respondi já cônscio:
Ela é uma mulher forte,
Mas não tenho medo,
Porque nunca a conheci,
E sempre onde eu já fui,
Nunca encontrei-la ali.
Então, deixo meu medo
Para o momento que for
Preciso eu ter medo sim,
Senão, ser feliz não vou
Entre os quase 8 bilhões
De irmãos nesta Terra,
Que Deus criou bonita
Sobretudo o pé de serra
Aonde passo meus dias
De vida, lidando ditoso,
Pra fazer algo brilhante
E alegrar bem ao povo,
Que Deus me dá assim,
Como bons co-herdeiros
Deste Planeta até aqui.
No meu tempo inteiro,
Alguém me perguntava
Algo que não há lógica.
Mas quem indaga quer
Convincente resposta.
Daí me indagou assim:
“Já se acostumaste
Com a Morte, ó amigo?”
Levei como destaque
Esta indagação do cara,
E respondi bem assim:
Não. Só me acostumo
Com algo perto de mim.
Como me acostumar
Com a Morte, se ainda
Nem a conheço, nunca
A vi, não sei se é linda
Ou é assim assombrosa
Como muitos vivos
Acham, sem nem vê-la,
Se quem ver é falecido?
Então, eu não vou não,
Nunca me acostumar
Com a Morte, se estou
Aqui, e a Morte está lá...
Todavia, deixo o medo
Para quando ela chegar
E eu a conhecer, feia
Ou linda, vou encarar.
Mário Querino – Poeta de Deus
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