Poeta Mário Querino 22/08/2019
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Eu percorri num carro
Com bastante gente,
Ouvindo reclamações
Do povo descontente.
Por que diziam írritos:
“Esta Estrada é ruim,
Não dar nem vontade
De sair de casa.” Assim
Por diante, o falatório
Só era sobre a Estrada,
Mas não lhe elogiando,
E sim, não valia nada.
Na verdade está sim,
Como tábua de pirolito,
Perfurada por inteira.
Porém é do Município
A manutenção dela?
Então somente ouvia
Os comentários sim
Que esse povo ali fazia.
Mas me incomodando,
Eu ergui a minha voz:
Não falo mal da Estrada
Por onde passamos nós,
Principalmente eu,
Que sempre me destino
Para lugar conveniente
Do sertão nordestino.
Todavia a culpa é sim
Dos responsáveis dela,
Que sem compromisso
Não fazem nada por ela.
Pois o Engenheiro dá
Os 10 anos de garantia,
Mas precisa de cuidado,
Obviamente noite e dia.
Porque sempre chove,
Sempre passa caminhão
Pesado por cima dela.
Isso estronda o chão,
O asfalto fica rachado,
Cai a chuva e a água
Entra nas rachaduras,
E fica sim esburacada.
Então a Estrada é boa,
Falta é o compromisso
De gente responsável,
Seja deste Município
Ou seja, deste Estado
Ou mesmo deste País.
Se a Estrada fosse ruim,
Eu não passaria feliz
Por cima dela não.
Pois tenho a certeza
Que ela me leva sim
Para lugar de beleza,
Onde verei parentes,
Amigos e conterrâneos.
Acham a Estrada ruim,
Falem do Chefe baiano,
O qual nós confiamos
Pra fazer a manutenção.
Se ele não fez nem faz,
Por só passar de avião,
Seu carro não quebra,
Não fica não, desviando
De buracos, não sofrerá
Assaltos e nem danos.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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