No domingo aproveitei
O afável ensejo do dia,
Eu fui à Creche Carinho
E astuciei com alegria
Uma boa reforma sim,
Nos alfobres da frente.
Daí, quando comecei
A trabalhar contente,
Ora, dois bons amigos
E conterrâneos meus,
Chegaram dispostos
Com o amor de Deus.
Daí, viram o meu labor
Em pleno domingo,
Fazendo uma obra boa.
Então, Nelson Querino
E o amigo Bia, tiveram
Uma excelente ação
Na reforma do jardim
Ou alfobres que estão
Defronte da Creche.
Obviamente, todos nós
Estávamos voluntários
Para atendermos a voz
De um coração amigo,
Dentro de cada corpo
Para fazer a gente
Atuar com fé e gosto
Numa entidade pública.
Como o tempo estava
Chuvoso e não pude
Deixar a obra realizada,
Hoje, eu já aproveitei
Este dia de Paralisação
Para terminar sim,
A obra com satisfação.
Porque o Sol de agora
Está resplandecente,
Conforme meu gosto
Para deixar decente
Os alfobres da Creche.
Então, hoje, tudo está
Mil maravilhas sim,
Muita gente apreciará
O jardim já realizado
Numa área pública,
Por um amigo Poeta.
Não importa se escuta
Ou ver alguém elogiar.
É claro, faço tudo isso
Por que gosto de ver
O espaço feliz e bonito,
E que afague a todos,
Sem fins lucrativos.
Eu já nasci para servir,
E não para ser servido.
O que eu puder fazer,
Digo para o meu Deus:
Senhor, eu já sei fazer,
E se o intelecto meu
Tiver dúvida, orienta-o,
E eu sem contragosto
Faça. Mas algo Te peço:
Dá um vigor aos outros
Que já sabem, podem
Têm tempo de sobra,
Têm grana à vontade,
E não põem na obra
A mão, porque acham
Que o labor é do burro,
E não ficou para gente.
Sempre ouço sussurro
De gente forte e cheia
De vida, mas reclama
De tudo, e não gosta
Da lida, e quer grana.
Por isso vejo o mundo
Repleto de corrupção,
De pessoas que tiram
À força algo de irmão,
A ponto de assassinar.
Isso acontece sim,
Por querer obter algo
Sem trabalho até o fim.
Porém, não custaria
Nada, um necessitado
Chegar até ao amigo
E falar: “Vivo apertado,
Você pode me ajeitar?”
É claro, se esse amigo
Disser: “Eu não posso.”
Jesus Cristo é contigo,
Vá dar mais um passo,
Quem sabe, outro
Amigo possa te tirar
Desse terrível sufoco.
Um dia alguém estava
Vadio, alegava que não
Encontrava trabalho.
Daí, foi pedir ao irmão
Grana para comprar
Algo. Seu irmão falou:
“Eu tenho essa grana,
Mas mandar eu vou
Capinar meu quintal,
E se eu te der, irmão,
Não vou poder pagar...
Então, não tenho não.
Mas se quiser capinar
O meu quintal,
Te pagarei um valor
Lícito, claro, em “Real”,
Quando você terminar.
Daí, alguém olhou sim
Para o seu irmão,
E pra ele disse assim:
“Não, procure outro,
Eu vou dar uma volta,
Quem sabe, eu ache
Um amigo que possa
Me arranjar a grana.”
Claro, já terminando
Este texto poético,
Eu não estou visando
Lucro e nem sucesso.
Faço por que sei,
Posso, tenho tempo
Que de Deus ganhei.
Tenho contentamento
E faço de bom gosto,
Porque sem gosto, não
Seria um cara disposto.
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino 13/08/2019 |
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