Poeta Mário Querino 12/08/2019 |
Eu já percebendo sim
A ansiedade de gente
Estudada no mundo,
Pessoas inteligentes
Que eu não vou ousar
Discutir com ninguém
Que estudou e estuda
Fenômenos também,
Para achar tal solução
E melhorar o Planeta.
Como sou um Poeta,
E tenho sim a cabeça
Para pensar e mente
Para refletir, um olhar
Curioso e boa audição
Para ouvir outro falar
O que quiser e acha,
Também posso falar
O que penso e acho,
E a ninguém obrigar
Ouvir nem fazer algo
Que eu acho também
Que é certo ou errado.
Mas vejo muito bem
A causa da calefação
Deste nosso Planeta,
O qual está repleto
De ideias insatisfeitas.
Eu já conheci um cara
Que tinha uma terra
Ou possuía um espaço
Num bom pé de serra,
Obviamente, essa área
Media só 25 hectares,
E dava para sustentar
Esse cara e familiares.
É óbvio, o cara tinha
Mais de 10 filhos
E somente desmatou
A metade. Seu trilho
Era de preservar bem
Este mundo vegetal,
Quer dizer, a floresta
Virgem e sim, original.
Seus filhos cresceram,
Arranjaram emprego,
Obviamente, fora sim
Dessa roça. Então vejo
Que, após a jubilação,
Que só havia os dois
Velhos, sem despesa
Como havia antes, foi
Tempo em que o cara
Alugou uma máquina
Potente e levou à roça
Para derribar a mata.
Então, agora, indago:
Se quando esse cara
Tinha mais de 10 filhos,
Não precisou da área
Que havia esse vegetal
Original, por quê
Tirou a mata da terra,
Que agora já se vê
Assim tão nua e crua,
Sem mais floresta?
Por que somente hoje
Cientistas notam esta
Terra que os seus pais
Desmataram, sabendo
Que no futuro o gado
E seus filhos formados
Não iriam trazer saída
Para um viver melhor
Com o Planta pelado
E o povo cada dia pior,
Deixando nosso Planta
Terra nesta situação?
Agora é tarde demais,
E com essa ambição...
Aí é que nunca vamos
Deixar recuperado
O matagal ou floresta
Do Planeta explorado.
Sou um Poeta louco,
Como muita gente diz,
Porém, percebo tudo,
Sobretudo neste país.
E já vendo tudo isso
Que sábios quebram
A cabeça e não têm
A solução, enxergam
Tudo isso, contudo,
Não dão o seu braço
A torcer, que seus pais
Usaram sim o espaço,
Descobriram para ter
O poder nas mãos
E serem os melhores
Sobre a face do chão.
Hoje, cientistas, sejam
Cônscios disso tudo:
Foram sim os nobres
E não os sem estudo
Que desmataram sim,
O planeta Terra.
Hoje, redijo com razão
Neste meu pé de serra.
Por que não vamos ter
Como voltar ao trilho
Passado, onde o cara
Gerou mais de 10 filhos
E numa pequena área
Lidou uma vida inteira
E a terra era fecunda,
Como em Bananeiras.
Hoje em dia, tudo já
Mudou nesta Terra,
O mato é envenenado
Até neste pé de serra.
E com isso nosso solo
Vai perdendo sim
A sua boa existência
E pragas vão até o fim
Por não serem mais
Queimadas na Terra.
Meu pai fazia roçado
Neste meu pé de serra,
Botava fogo com fé,
E a força desta Terra
Se recuperava mais
Neste meu pé de serra.
Contudo, hoje em dia,
O fazendeiro só bota
Trator para raspar sim
A Terra, não importa
Para onde vai o mato.
Como sou um Poeta
E enxergo muito mais,
Uma besteira dessa
Nem um analfabeto
Da época de meu avô
Fazia na face da Terra,
Nem usaria um trator
Para raspar esta Terra.
Pois ele dizia assim:
“Devemos roçar bem
O mato e queimar sim,
Para extirpar pragas
E a Terra ficar forte
Com a cinza do mato.”
Meu avô fez por dote
E não por ter estudo.
Hoje em dia, o veneno
Mata o mato da Terra,
A praga segue vivendo
E plantação acanhada.
Então isso faz obrigar
Fazendeiro descobrir
A área, para plantar
E colher pelo menos
A metade que produz.
A 100, a 60 e a 30 por
1, como falou Jesus.
Porém, como vai a lida
Neste planeta Terra,
Isso não acontecerá
Mais neste pé de serra.
Cientistas façam teste:
Criem coivara de mato
E botem fogo ao secar,
Após semeiem. De fato,
Vai germinar e crescer
Com muito vigor.
Semeiem onde raspar
Com o poderoso trator,
Após façam conferição
E notem que eu tenho
Razão para escrever
O que notando venho.
Sou um Poeta louco
E observo tudo isso.
Sei, a Natureza instrui,
Mas o homem é ilícito
E vive neste Planeta
Terra todo insatisfeito,
A ponto de querer
Fazer algo sem direito.
Quem disse que a Lua
É um lugar de gente
Viver? Como o homem
Lesou os Continentes,
Agora, quer explorar
Nosso Satélite Lua sim.
Mas é bom, claro, vai
Ficar longe até o fim,
Não precisa ninguém
Chorar quando morrer,
Nem para levar caixão
Para todo mundo ver.
Quem vive insatisfeito
Com o planeta Terra,
Vá conviver lá na Lua,
Fico neste pé de serra.
Se quiser ir para o Céu,
Pode ir feliz também.
Eu quem não vou fora
De tempo, estou bem.
Mário Querino – Poeta de Deus
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