quarta-feira, 14 de agosto de 2019

POETA MÁRIO QUERINO, APÓS SEU HORÁRIO DE LABOR, VISITOU A CASA DE FARINHA



Hoje, visitei também
A casa de farinha,
A única que sobrou
Aqui nesta terrinha,


De 4 casas de farinha.
Lidavam noite e dia,
Dia e noite também,
E muito produziam.


Hoje em dia tudo
Mudou no Distrito,
Ninguém tem mais
Como cultura isso.




Claro, pouca gente
Planta mandioca,
E na Terra hodierna
O serviço na roça


Não traz a produção
Suficiente ao custo
Duma vida familiar.
Também o público


Não tem mais gosto
De plantar mandioca.
Pois ninguém quer
Ver as mãos grossas,




E também na região
Já apareceram sim,
Novas e boas comidas
E a farinha ficou ruim.


Então ninguém quer
Plantar mandioca.
Porque não há saída
E fica velha na roça.


Já trabalhei na roça
De Antônio Pereira,
E era umas 5 tarefas
Aqui em Bananeiras.


Mário Querino – Poeta de Deus  

Poeta Mário Querino 14/08/2019



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