Filho, não se iluda não,
Em alvitre de alguém
Que oferece algo bom,
Melhor do que já tens.
Pois ninguém possui
Uma coisa nova e boa,
E iludirá o seu amigo
Pra trocar assim à-toa.
Quem vive só de troca,
Ora, acaba ficando sim
Sem, ou com a coisa
Estragada, feia e ruim.
Agora, eu já pergunto:
Como o meu objeto
É bom, e vou trocá-lo?
Cara, já fique espeto,
Responda bem assim:
“O meu está velho,
Já está pior que o seu,
Mas o seu não quero,
Vou ficar com o meu
Adquirido com labor,
E quando não servir,
Obterei outro de valor.
Ora, se o meu ainda
Está sim me servindo,
Para que usar o seu,
Ó cara? Ora, vá indo
Em paz, e deixes eu
Com o meu velho
E ruim, ainda está
Prestando, não quero
O seu. E certamente,
Eu cresci no trabalho
Para comprar e vender,
Não trocar. Meu atalho
Não é qualquer um,
Para eu me desviar
E seguir outra direção,
Somente para trocar,
Deixando de comprar
E de vender também.
Então, entre nós aqui,
Nenhuma troca tem.”
Filho, toda proposta
Vindo lhe beneficiar,
Vigie, ore e dê tempo
Para que possa avaliar.
Senão poderá ocorrer
Algo contragosto,
E ficares já frustrado,
Por ideias dos outros,
Sem primeiro analisar.
É avaliando, vigiando
Orando e acendido,
Vive acompanhando
O Espírito Santo sim,
Todo o seu processo,
E não deixará usar
As ideias de esperto...
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino 27/01/2020 |
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