Poeta Mário Querino 24/01/2020 |
Não é fácil ser público
Na face desta Terra,
Por bom que ele seja,
Eu vejo do pé de serra
Que jamais agradará
A todos do Município,
Do Estado e do País.
Pois até Jesus Cristo,
Que tirou a fome sim
De quase 5 mil pessoas,
Com apenas 5 pães
E 2 peixes numa boa,
Não agradou e nem
Agrada até agora.
Se o homem público
Fizer toda hora,
Uma obra de ouro,
E ver seu adversário,
Já é certa, a ironia:
“Isso é necessário,
Num lugar deste?”
E se não fizer, dirá:
“Que cidade pobre!
Não há neste lugar
Ninguém para fazer
Algo de bom? Banco
Partido, e tudo mais...
Pra que servem tantos
Funcionários aqui?”
Porém o cara não diz
Que foi o seu filho
Que feriu porque quis.
Não para pra lembrar
Que foi ele mesmo sim,
Que destruiu, só para
Ver o Gestor ter fim...
E o seu interessado,
Tomar o seu lugar
Para deixar a cidade
Pior do que já “está”,
Assim como ele vê.
Por isso um homem
Público, deve ter sim,
Bem notório o nome
Como já é o de Jesus.
Porque só terá valor,
Quando ele morrer
E um bom historiador
Descrever as obras
Que ele realizou sim.
Não há Gestor bom,
E se tiver diga a mim...
Mário Querino – Poeta de
Deus
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