Poeta Mário Querino 29/01/2020 |
Há 7 meses, eu, Mário,
Falei com o Psiquiatra
E sim, com a Psicóloga.
Daí eu quis por graças
Voltar ao mundo louco,
Para poder reconhecer
O meu tal sofrimento
Que eu precisei sofrer
Essa dor dos alienados.
E nesse pouco tempo
A observação na Terra,
Fez meu pensamento
Ficar delirando à-toa.
Certamente, eu via
Algo visto no passado,
Contudo, eu já sabia
Que tudo era delírio,
E não uma realidade
Nativa de um coração
Cheio de sinceridade.
E como já sabendo,
Eu camuflava tudo,
Obviamente, cônscio.
Daí fazia um estudo
Para entender a vida
Que tenho na Terra,
Sobretudo no meu
Querido pé de serra.
Ainda andei ouvindo
O povo falando sim,
Como se já soubesse
Alguma coisa de mim.
Mas me controlava
Pois estava ciente
Que o mundo onde
Observava a mente
Com bons objetivos,
Era realmente louco,
E para mim, não real,
Por isso sofri pouco
Nesses 7 meses sim
Que fiz a experiência,
Para relembrar a dor
E ainda a negligência
Que há nesse mundo.
Cheirei algo fedorento
Que surgia no espaço,
Julgava o pensamento,
Mas tudo era delírio,
E não uma realidade
Na vida do Poeta que
Hoje, faz na verdade,
Comento com alegria,
Já camuflando sua dor.
Só 7 meses de loucura
No Distrito do interior
Baiano, deu pra rever
Tudo que o louco diz
Delirando irrefletido
No cantinho do país,
A ponto de confiarem.
Pois falava citações
Que pareciam reais,
Até vários corações
Creram no diálogo
Poético do mundão
Cheio de loucuras,
Mas só era agitação
No encéfalo Artístico
Que fazia experiência
Nesse mundão louco
Onde ninguém pensa,
Nem tem confiança
Em ninguém dali.
Mas, nada era real,
Só eu vi, falei, ouvi,
Cheirei e também fiz,
Ora, ocultando tudo,
Para que os “normais”
Não notassem. Estudo
Profundo eu fiz para
Saber como o delírio
Atua claramente sim,
Falando isso e aquilo.
De fato, não precisei
Usar nenhuma droga,
Nem outra forma...
Usando, não retorna
Ao estado normal não.
Hoje, como já percebi
Que os delírios visam
Sim, se apossar daqui,
Ora, na minha cabeça
Na hora do pão e chá
De canela na mesa,
Mandei o grupo vazar.
Daí eu já contemplei
O rosto da Mulher,
E vi que estava triste,
Falei: Jesus de Nazaré,
Já está fora do limite,
Dai-me a Consciência
Para eu não continuar
Aturando tal doença.
Por fim, eu pesquisei
E excelente opinião
No Google pude obter,
Até a devida solução.
Agora, só dependerá
Da minha Psicóloga
E do meu Psiquiatra,
Claro, não usei droga.
Entrei sim, no mundo
Da loucura de novo,
Porém, eu já cônscio
Para que esse povo
Saísse do preconceito,
Nem me discriminasse
Do meio da sociedade,
E eu mal praticasse.
Contudo, é bom vigiar
E orar, para não cair
No mundo em que eu
7 meses observei e vi...
Mário Querino – Poeta de
Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário