Hoje, eu estava fazendo
Com regozijo um aclive,
Para as pessoas de idade
Andarem em casa, livres,
Porque tanto eu, Mário,
Como a D. Maria José,
Estamos próximos à 3ª
Idade, e o corpo já quer
Andar perdendo passos.
E por perceber um sinal,
Avaliei tintim por tintim,
Sem dúvida, o tal degrau
Já foi extirpado do beco,
Que dá acesso à cozinha.
Daí me veio um indago:
“Ó Cara, a dúvida minha
É não saber com que eu
Devo comparar o Amor,
Podes dizer com que ele
Parece?” O que eu vou
Agora objetar ao Cara?
Claro, eu não sou sábio
Pra fazer a comparação,
Mas o Senhor tem dado
Muitas ideias para mim.
Ora, como ser humano
Neste cantinho amado,
Parte do Estado baiano,
Vou dar minha opinião,
Porém, não é obrigado
Ninguém me engolir,
Pois o que tenho notado
Já com 57 anos de idade,
Dá para eu responder
Sem necessitar magoar
Ninguém que tem prazer
De amar com fé e júbilo.
Na minha concepção,
Amor é como um prato
De comida nas mãos
De uma pessoa faminta,
Não importa se tenha
Tempero ou não, é tão
Boa que faz até resenha.
Se a pessoa estiver sim
Com a pança já saciada,
Até lasanha, requeijão,
Cuscuz e carne assada,
É um prato contragosto.
Assim é o Amor, quer
Dizer, na minha opinião,
Mas se a D. Maria José
Pensa desigual, ela tem
O direito dela na Terra,
Que Deus dá para fruir
Neste bom pé de serra.
Então, Amor para mim,
É como prato de comida,
Que enche uma pança
Na hora em que precisa.
Quando a pessoa está
Entre beijos e abraços,
Com comidas e bebidas,
Obviamente churrasco,
O Amor nem é avisado.
Mas quando a pessoa
Está num lugar solitário,
E outra chegar à-toa,
O Amor aparece logo,
Saído veloz do coração.
Não há coisa melhor
Do que afastar a solidão.
Então, para um solitário,
Qualquer uma dar Amor.
Já tendo vários “amores”
Até Jesus Cristo, o Senhor,
É nesse espaço rejeitado.
Respondi o que eu pude,
É a minha opinião, se não
Aceitar procure o Google.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino e D. Maria José 23/01/2020 |
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