Hoje, eu passei o dia
Na Chácara intitulada
Santa Maria.
O Sol ardente, e nada
Dele eu rezingava não,
Porque o Sol é natural
E quem sou eu aqui
Para mudar seu ideal?
Ora, o que eu fiz após
O meu bom almoço
Que Marisa me levou
Com prazer e gosto?
Claro, ocupamos sim
A árvore grande que
Fica na área de meu
Cunhado, e pude ver
As folhas dançando
Pela seiva do vento,
E nós já tranquilos
Por algum tempo.
Pois tínhamos água,
Cadeiras e sossego
Na tarde de domingo.
Ora, este é o segredo
Ainda sem Dinheiro,
Mas debaixo da árvore
Ventila o dia inteiro
Com ar-condincionado
Ou ventilador, pois
Grátis tem nos dado
Vento, nosso Senhor.
Claro, o clima é árduo,
Porém, já sou cônscio
E aguento tudo calado.
Pois Deus faz o melhor
Para as pessoas daqui,
Contudo, devo fazer
Algo de bom para sair
Do ambiente ardente,
Que muito incomoda
Por falta de contenção
Que o Natural acorda
Todos nós daqui sim,
Somos inteligentes
E devemos saber sair
Do meio-ambiente
Que já nos incomoda.
Ora, como na Chácara
Santa Maria só tem
Uma singela barraca,
Deixa o lugar quente,
A ponto de eu e Marisa
Caçarmos ambiente
Para ficarmos ali até
A temperatura do Sol
Diminuir nesta região,
E a gente fazer em prol
Da Chácara Santa Maria,
Algo mais de bom.
Por isso escuto bem
A voz do vento e som
Das folhas da árvore
Que se batem sim
Umas nas outras,
O processo é até o fim.
Por isso não rezingo,
Se a coisa for Natural.
Pois quem sou eu aqui
Para mudar o ideal?
Mário Querino – Poeta de Deus
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