Breve tudo vai passar
E termina a ansiedade.
Como eu já tenho sim,
A convicção e verdade
Que já estou vitorioso,
E vivo tão preocupado
Com isso e aquilo, cara?
Não veres algo errado
Nesta minha conversa,
Que me traz a vitória
Precipitadamente aqui?
Ora, a minha memória
Está fantasiando tudo,
E todo mundo já ver
Que já estou perdido,
Mas, não dou a torcer
O meu braço, ó cara,
Que ouve besteira sim,
Que ninguém vai crer
Na palavra que de mim
Sai sem a convicção,
Contudo, minha mente
Está cônscia de tudo,
Quem não é contente
Sou eu neste pé serra.
Então, ó cara, a minha
Vitória está ainda longe
Nesta amada terrinha.
Obviamente, só terei
A vitória quando tudo
For consumado aqui.
Por isso já faço estudo
E percebo que, quem
Não está nem aí
Pode até gritar assim:
"Não me importa subir
A Terra nem descer
O Céu, me importa
É que sou vitorioso
Bem antes da aposta
Que estou fazendo,
Ó cara! Mas mesmo
Assim, estou ansioso,
E qual é o segredo
Para contar ao povo
Que se ilude em mim?"
Então, contar vitória
Antes do tempo é ruim.
Pois dá a entender que
Já está sim alienado.
Pois quem já é cônscio,
Jamais fica preocupado.
A vitória é para quem
Depende do povo,
E não, para quem quer
À força. Ora, algo novo
Pode incidir no Planeta
Intitulado Terra,
E não está de fora não,
Meu bom pé de serra.
Ora, enquanto estiver
Com essa tal ansiedade,
Não tenho a convicção
Da vitória, só é vontade.
Mário Querino – Poeta de Deus
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