Alguém indagou assim:
“Por que se preocupas
Com as coisas familiares
E com coisas públicas?”
Ora, não vivo turbado
Com nada desta Terra,
Sobretudo do Distrito,
Meu bom pé de serra,
Apenas quero ver sim,
O melhor acontecer
Com Ordem e Justiça,
E se eu então cometer
Alguma falha, eu devo
Ser punido ou aceitar
As críticas numa boa,
Obviamente, abaixar
A minha cabeça e ver
Aonde errei, procurar
O perdão ou desculpa,
Para melhor eu ficar
Entre parentes, amigos
E concidadãos na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Agora, eu já pergunto:
O que me acrescentará
Ou diminuirá na Vida
Que devo aqui encarar,
Ainda sendo milionário
Ou mesmo pobretão,
Se a Vida é passageira
Entre amigos, irmãos
E conterrâneos daqui
Ou do planeta Terra?
Ora, vou me estressar
Aqui no meu pé serra
Só por isso ou aquilo
Que não me pertence,
Pois se a Vida na Terra
Não será para sempre?
Pra que eu vou correr
Atrás do vento, pisando
Irmãos e compatrícios,
Sobretudo os baianos?
Onde está a Sabedoria,
A Inteligência a Vida,
A Paz, a Graça, o Amor
O Agradecer por Marisa,
Que me viu feito louco
E logo procurou amar
Este cara apaixonado,
Só a fim de me salvar
Dessa vil loucura que
Me chegou sim, como
Se eu não tivesse Valor
Diante do meu Dono,
Meu Mestre e Senhor?
Então, por que agora
Viverei turbado por
Coisas que irão embora
Num piscar de olhos?
Achas que eu sou sim,
Um cara preocupado
Com algo bom ou ruim?
Estás aqui enganado,
Porque eu sou cônscio
Do que eu faço e quero
Ver na Terra pronto,
Principalmente aqui
No meu amado Distrito
Intitulado Bananeiras,
Fora de almejo político,
Porque o meu objetivo
É ver as coisas boas
Acontecerem na Terra
Entre as pessoas
Que vivem do seu jeito,
Sem a minha influência,
Pois não tenho poder
Nem sobre a consciência
Que há no meu encéfalo.
Não estou preocupado
Com nada desta Terra,
Eu só não gosto de algo
Errado e camuflado aqui
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Mas com isso, não vou
Querer não, ser melhor
Do que outros da Terra,
Eu vim do pó e serei pó
Como todos os viventes
Que ocupa por uns dias
O planeta Terra. Então,
Pra que tanta correria,
Se já são contados sim
Os nossos dias na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra?
Por que me irarei sim
Com o meu irmão,
Só por que vive outra
Ideologia neste sertão
Ou em outro espaço
Do famoso planeta
Intitulado Terra?
Onde já está a cabeça
Que não fica um pouco
Parada para refletir
Que não somos nada,
A não ser, na Terra pó,
E a alma e o espírito
Voltarem para o Senhor
Que vai julgar, salvar
Ou condenar o pecador?
Quem acha que por
Mais santo que eu viva,
Não sou sujeito a errar,
E ainda trair a Marisa?
Será que a minha Vida
É diferente a de todos?
Confesso que não é,
Só sou um cara doido
E amante da Inteireza.
Então, Marisa viu tudo
Isto na minha pessoa
E sem nenhum estudo
Avaliou o meu perfil.
E unindo a loucura dela
Com a minha doidice,
A gente vive na singela
Casa entre Paz e Amor,
Sem deixar de existir
Os altos e baixos, pois
São partes da Vida aqui.
Então, ninguém ache
Que eu sou um cara
Turbado com as coisas,
Só gosto de ver claras
Sem nenhuma dúvida,
Porque quem duvida,
Não conseguirá o Amor
Que tenho por Marisa.
Mário Querino – Poeta de Deus
“Sabemos que
todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8:28
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