Numa cidade havia
Um homem justo
E tudo que ele fazia
Tinha o bom custo.
Daí então, o Diabo
Começou a lhe notar,
A ponto desse sábio
Homem desconfiar
Que algo estava sim
Estranho no atalho,
E tintim por tintim
Fez um bom trabalho
Para driblar o Diabo.
Como o Diabo não
Pôde vencer o sábio,
Buscou outra ocasião
E decidiu mexer sim
Com a sua mulher.
Daí houve algo ruim,
Ainda ela sendo de fé,
Vigília e oração, deu
A entender que ela
Tentou dividir o seu
Amor. Por ser singela
A sua palavra aqui
No planeta Terra,
Onde ditoso já vivi
E vivo no pé de serra,
E de fato, querendo
Viver neste bom lugar.
Ora, a semana sendo
Dividida, dá a julgar
Mas o homem sábio
Não faz acusação
Afoita e nem afligido,
Espera a boa ocasião
E mostra mais Amor.
O objetivo do sábio
É amar, amar, amar...
Ainda que o Diabo
Queira lhe eliminar
Do planeta Terra,
Sobretudo onde está
No bom pé de serra
O seu inimigo Poeta
De Deus. Pois a coisa
Não é fácil para ele,
Por ter ideias doidas
Perante aos homens
Que acham seu ideal
Fora de tudo, e o nome
De Jesus é o essencial.
Portanto, quem acha
Que está enganando
A pessoa de graça
No cantinho baiano,
Está sendo enganado.
Pois ainda sabendo
Das táticas do Diabo,
O justo está vivendo
Sem nenhum medo.
Porque ele é cônscio
Que o joio estará cedo
Ou mais tarde pronto
Para ser queimado,
E continuará o trigo
No viver do sábio
Que é de Deus amigo.
Mário Querino – Poeta de Deus
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