Quando a Palavra pesa
Na minha consciência,
Por ser Poeta de Deus,
O meu coração pensa
E logo procuro mudar
A minha trajetória,
Pois se eu prosseguir
Assim sem dar glórias
Ao Senhor nosso Deus,
A coisa não mudará,
E a tendência é ter sim
Nesta vida o atarantar.
E todo mundo já sabe
Que, quando a gente
Fica assim atarantado,
A coisa fica diferente.
Então, não é bom não,
A gente ficar irrequieto
Aqui na face da Terra,
Visando esse sucesso
Que não traz felicidade,
E sim, uma decepção.
Por isso eu estou bem
No cantinho do sertão
Onde nasci, cresci, vivo
E trabalho com amor
E por amor ao Distrito
De Bananeiras. Eu vou
Sempre relatar aqui
Algo que Deus inspira
E quer que eu revele,
Ainda eu sendo caipira
No Universo científico,
Tecnológico e de juízo
Totalmente já oposto
Do que se tem exigido.
Claro, a gente continua
Na trilha desta Vida,
Sem apontar o melhor,
Mas vivo com a Marisa,
Alejandro, Acaz, Brad,
Vanessa, Luisiane
E com quem vive sim
No ventre. Ora, grande
Amor nas nossas vidas
Que Deus nos dá aqui
Onde essa Família com
Fé, Paz e Amor construí.
Então, por que vou ser
Um irrequieto na Terra,
Sobretudo no Distrito
Meu bom pé de serra?
Por isso eu só faço sim,
Aquilo que me cabe,
Ainda se alguém fizer
Pouco de mim, já sabe
O meu coração que é
Ação do Encardido,
Que não quer ver não,
A felicidade de amigos
Que já lutam em prol
Dum ambiente bom,
Bonito e singelo
Pra gente ouvir som
Produzido por gente,
Insetos, animais,
Répteis, aves, peixes
E ainda por vegetais.
Então, eu “quebro pau
Nos ouvidos”, como diz
A minha amada sogra
Neste cantinho do país,
Para a gente não ter
Motins entre a Família.
Então, o que for bom
A gente compartilha,
E aquilo que não preta
A gente deixa o vento
Levar sem deixar falta
Do melhor no tempo
Em que ficamos livres
De algo complexo sim.
Ora, fales o que quiser
A respeito de mim,
Já sou cônscio de tudo
Que há nesta Terra,
Principalmente aqui
No amado pé de serra.
As tuas palavras não
Passam não, de fofoca,
E tenho sim, estudado
Pra saber abrir a porta
Quando precisares sim
Do meu bom auxílio.
Então, ó cara, eu estou
Aqui sempre tranquilo,
Se precisares de mim,
Não se acabrunhes não,
Estou pronto a servir
No cantinho do sertão.
Pois o Senhor fez sim,
O Universo e confiou
Às nossas mãos, então
Tranquilo eu já estou
Pra cuidar bem de algo
Que é o meu direito.
Ora, para que se afligir
Se tenho bom Prefeito
Para dirigir o Município
Intitulado Pindobaçu?
Faças a sua boa parte
Que eu ficarei com tu.
Mas se pensas em ter
Concorrência comigo,
Não aches que será
Fácil vencer, ó amigo.
Mário Querino – Poeta de Deus
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