Eu passei um tempo
Observando alguém
Que invadia o espaço
Da amiga, porém, sem
A sua permissão. Isto
Já dá a entender sim,
Que o ser humano
Faz tintim por tintim
Um estudo profundo
Pra ser bem educado,
No entanto, faz papel
De bicho incivil, bravo
Incapaz de ter a noção
Do certo ou do erado.
Por isso entra em área
Sem ser chamado
Pelo seu proprietário,
Ainda às escondidas
Alguém invadiu a área
Privada de sua amiga
E passeou por dentro.
Daí então, seu Varão
Vendo que alguém
Iria pular cerca, então
Falou: “Ei! Passe por
Aqui, largo e grande
É o portão, é melhor
Do que entre arames.
O portão abeto está,
Tem quase 4 metros
De largura, é melhor
Do que aí, estou certo?
Dá para passares bem,
Sem precisar forçar
Os arames, ó amiga,
Pois podes quebrar.
Daí alguém se dirigiu
Em direção ao portão,
Porém, como a índole
Humana é sem noção,
Do que ouve, fala, vê,
Cheira e faz algo para
Desobedecer, alguém
Preferiu usar a cara
De pau e passar sim,
Entre os arames.
Isto dá a entender,
Se o cara com grande
Prazer mandasse sim,
Pular a cerca, na hora,
Certamente, alguém
Diria: “Não, está agora
Aberto o protão. Ora,
Posso prender o corpo,
Nos arames da cerca.”
Mas por ser o oposto,
Se sujeitou ao perigo
Do que obedecer,
Sem cuidar das costas
Obviamente, isto é ser
Um bicho sem noção.
Aprendi com Jesus
Por meio do Espírito
Santo que me conduz:
“Quem entra em área
Alheia, pode se perder,
E ser atingido por um
Dolo, e não é bom ser
Confiante naquilo que
É alheio, pois é escuro
O espaço, ainda tendo
A luz do Sol, seguro
Não é não, ó amigos,
Pode ter armadilhas
Feitas para os bichos
Nessas escuras trilhas.”
Ora, é muito implexa
A natureza humana.
Só quem abrange tudo,
É quem sempre ama
Esta vida que Deus dá
Para viver na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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