Hoje, quase terminei
O reboco do muro
Da Chácara Santa Maria.
Ora, eu joguei duro
Debaixo do Sol ardente
Neste dia de domingo.
Vi o Céu sem nuvem
E o Sol sempre agindo
Conforme a natureza.
Ora, o almoço chegou
E fiquei num rancho
Onde o vento afrescou
O espaço para poder
Conseguir mais força
E ter a coragem sim
De encarar essa louca
Temperatura do Sol,
Que estava ardendo
E só fica debaixo dele
Sim, se protegendo.
Por isso não reclamo,
Porque considero sim
O Natural como amigo,
Proteção cabe a mim.
Só não vele eu ficar
De braços cruzados,
Abancado na calçada
E o Sol não é chegado.
Pois enquanto muitos
Estão na sombra
Tomando cerveja fria,
O Senhor Deus sonda
O meu pobre coração
E vê que eu tenho
Muita fé e coragem.
Então sempre venho
Lidando na Chácara
Santa Maria com fé
Paz, amor e regozijo
Em Jesus de Nazaré.
Certamente com mais
Um tempo teremos
Frutos nas árvores
E em paz comeremos.
Obviamente é bom
Trabalhar sim debaixo
De sol e chuva,
Pois abrimos espaço
Pro melhor acontecer.
Ora, já está no tempo
De eu voltar ao setor
Com outro movimento,
Claro, vou pôr postes
Na cerca que eu faço
Para separar a roça
Do vizinho, já grato,
Porque eu aprendo
Com Jesus Cristo,
Que a vida é árdua,
Não só no Distrito,
Contudo no planeta
Intitulado Terra.
Por isso encaro o Sol
No amado pé de serra.
Todavia, eu já vejo sim
Um ótimo resultado,
Claro, o muro já está
Todinho rebocado.
Somente falta fazer
Um acabamento sim,
Pra ficar bom e bonito
Tintim por tintim.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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