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Dia sete de setembro passou
E não houve o desfile gentil,
Que sempre a gente desfilou
Por todo o nosso Brasil.
Nesta região havia
Banda para tocar
E todo mundo via
O povo na rua marchar.
Já faz alguns anos
Que não existe mais,
Neste cantinho baiano
A comemoração que se faz
No dia sete de setembro.
Achava muito importante,
Por isso ainda me lembro
Do tempo de estudante.
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Quando eu era adolescente,
A espada me tirava o medo
E o receio de tanta gente.
Porém, hoje, tudo mudou,
O povo está civilizado
E nunca mais desfilou
Assim como no passado.
Não sei qual o motivo
De extirpar deste jeito,
Achava tão significativo
E nos trazia um respeito
O grito da Independência,
Que todo ano o povo
Com muita veemência
Ouvia com fé de novo:
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E felicidade da nação,
Digo a este amado povo
Que fico!”Com satisfação,
Eu também já gritei
Na Praça de Bananeiras,
Quando eu desfilei
Sem nenhuma brincadeira.
Fizeram-me uma barba
Como a de Dom Pedro,
Obviamente isso me dava
Uma postura sem medo.
Realmente o Hino Nacional
Chamava-me a atenção,
Era o momento lacrimal
Dos meus olhos e coração.
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Para a cidade vizinha
E comovido assistia
O desfile da região minha.
Hoje todo mundo acha
Que já é independente.
Por isso não carece marcha
Assim como antigamente.
Se nós analisarmos bem,
O Brasil não tem brasileiro.
Pois não vemos ninguém
Se doando por inteiro.
O povo vê na televisão
Os interesses próprios,
Não para o bem da nação,
Mas sim de seus negócios.
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Quando ainda adolescente.
Crianças choravam querendo
Assistir os desfiles decentes.
Como era tão difícil carro
Aqui em nossa região,
A gente pagava muito caro
A passagem de caminhão.
Muitos iam de animais
Assistir o desfile na cidade.
Pois era bonito de mais
E era a nossa realidade.
Todavia, hoje tudo mudou
As Escolas não têm prazer,
O brasileiro desconsiderou
E a cultura eu já vi morrer.
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O sete de setembro esfriou,
Ninguém vê mais marcha,
Até a Igreja já descartou
Os pífaros e os zabumbas,
Os fogos já estão escassos
E o mar de vaidade inunda
Os nossos corações fracos.
Como dói essa vaidade
No coração do Poeta!
Cadê a minha realidade,
Por que ignoro esta?
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Mário Querino – Poeta de Deus
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