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Fiquei muito preocupado
Por não falar o Inglês
Ou outro idioma usado,
Todavia, hoje eu pensei
Realmente ao contrário
E disse com precisão:
Sou o Poeta Mário,
E não tenho obrigação
De saber outros idiomas,
Porque são bastante,
E a mente não comanda
Tantas línguas elegantes.
Jamais vou captar tudo,
Mal falo meu Português,
Com 11 anos de estudo,
Fora 31 que já pratiquei
E os 7 anos da infância.
Com tudo isso eu acho
Que não há a segurança,
Na fala e escrita que faço.
Imagina eu pôr na mente
As palavras complicadas,
Quer dizer, para a gente
Que ainda não sabe nada.
Para esse povo japonês,
Aqueles lindos tracinhos
É uma caligrafia cortês,
Para mim são risquinhos.
Os japoneses têm culpa
De eu não saber decifrar?
O chinês tem Língua culta,
Mas deve Português falar?
Por isso quem quiser
Estude para se adaptar.
Admira quem no país é
Poliglota no falar?
Faça estudo profundo
E ganhe o seu sucesso.
Por isso vivo no mundo
Fazendo os meus versos.
Na Língua Portuguesa,
Quem entende vai ler
Com precisão e clareza,
Senão ficará sem saber
Do que se trata nesta
Poesia tão essencial,
Que escreve o Poeta
Em sua Língua original.
Mas tem uma solução,
É só pedir ao amigo
Que faça a interpretação
Para o idioma preferido.
Com isso jamais terei
Preconceito na vida,
Porque só falo Português,
A minha Língua adquirida
Desde quando eu nasci.
Sinto falta de outras,
Mas ainda não aprendi,
A minha vida já é pouca
Para recuperar o tempo
Que eu perdi no viver.
Tenho contentamento,
Criança jamais eu vou ser
Para estudar as línguas
Que eu não as conheço.
Sei. Ninguém me ensina,
O Português eu mereço.
Apesar das dificuldades,
Na palavra desconhecida,
Porém, é minha realidade
E estou vivo feliz da vida.
Mário Querino – Poeta de Deus
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