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Pelo que eu pude observar,
Dá para a gente se revoltar
Contra essa índole atuante,
Que muitas vezes a televisão
Mostra a mim e aos irmãos
Essas coisas atemorizantes.
Sei que todos têm o direito,
Porém, cabe grande respeito
Para com esta juventude.
Que exemplo a família tem
Para seguir o atalho do bem
E tomar uma boa atitude?
Claro, somos democráticos,
Todavia, acho um fracasso
Do procedimento atuante
Que se amostra na televisão
Deixando o destino da nação
Num poder tão insignificante.
Qual é o futuro de cada país?
Como veremos o jovem feliz,
Seguindo essa índole atuante?
Tenho dois jovens distintos,
Porém ao assistir a tevê, sinto
Um cruel punhal penetrante
Que fura o peito e o coração.
Quando assisto à televisão,
Choro e pergunto ao Senhor:
Por que sinto por ter gerado
Meus dois filhos tão amados
E fruto de um imenso amor?
Eu não penso mais em mim,
Já sei discernir o bom do ruim.
Sou uma pessoa consciente,
Penso no futuro dos filhinhos
E dos filhos de meus vizinhos
Que assistem cenas indecentes.
Será que essa índole atuante
Não tem ideologia importante
E mostre projetos educativos,
Para que a nação possa viver
Gozando alegria, paz, prazer
Amor e lendo fatos de amigos?
Quando eu for um ancião
E falar o que vejo na televisão
Para os meus ternos netinhos,
Que lição eles vão tirar?
É obvio, vão me perguntar:
“Outrora era assim vovozinho?”
Não posso julgar nosso futuro
Porque ainda está escuro,
Mas que eu diga: Era melhor.
Meus netos me perguntarão:
“Como nossos filhos viverão,
Se cada tempo se torna pior?”
Mário Querino – Poeta de Deus
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