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Prezada chefe Gislene,
Escrevo-te esta carta...
Sei que você entende
Do que agora se trata.
Esta palavra eu recebi
Do Senhor Jesus,
Por isso te escrevi
Assim em plena luz.
Sei. Você é empregada,
Assim como eu sou,
Nós não somos nada
Diante do Senhor.
Então não achei bom
Você me dizer besteira,
Eu tenho o meu dom
E zelo a vida inteira.
Por isso vou te dizer
Com muita precisão:
Como eu posso perder
O meio de ganhar pão,
Você perderá também.
Já estou acostumando
Com o que Deus tem
Sempre me dado.
Se você me demitir,
Não vou chorar não,
Tristeza eu vou sentir,
Mas terei disposição
Para enfrentar a vida,
Você pagará por isso,
A palavra será cumprida
Porque Jesus Cristo
Está sempre comigo,
E sabe muito bem
Que fui ofendido
Por alguém
Que não tem razão,
Eu sou empregado,
Porém a escravidão
É coisa do passado.
Prezada chefe Gislene,
Eu já vi torre alta
E torre que se estende
Na parte mais baixa
Por causa de orgulho
Ou de uma ignorância,
Vi gente entre entulhos
Chorando como criança.
Eu não tenho medo
De você me demitir,
Porque este emprego,
Com ele eu não nasci.
Eu tenho um Senhor,
Ele não me abandonará,
Você sabe que eu sou
Servo de Jeová.
Por isso chefe Gislene,
Mesmo pedindo perdão,
Esta palavra se estende
Na tábua de seu coração.
Tudo isso vai se cumprir
E você vai viver sentindo
Vontade de pedir
A volta deste nordestino.
Mário Querino – Poeta de Deus
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