Poeta Mário Querino 25/10/2017 |
Numa pequena cidade
Um senhor vivia sozinho,
Digo, sem uma Família,
Sendo ermo o caminho,
Procurou uma Família
Para alegrar o coração.
Enquanto estava tímido
Seus queridos irmãos
Começaram lhe ajudar,
Porque o senhor fazia
A coisa boa acontecer,
Todo mundo ali sentia
O prazer de participar
Daquela Família amada.
Mas o senhor adotado
Ficou sem fazer nada,
E perdeu o seu gosto.
O tempo foi passando
E suas ideias fazendo
Ele ficar se isolando.
Então achou que a vida
Oferece vantagens sim,
E quem sabe aproveitar
Cresce tintim por tintim,
Mas provoca um ciúme
Entre os outros adotivos.
Daí começa o descaso,
O irmão fica constrangido
E acaba saindo da casa
Para viver solitário.
Pois acha melhor assim,
Porém, não é necessário
Ser membro de Família
Para viver neste mundo
Feliz, alegre e contente,
E ter um amor profundo.
Se o Filho legítimo não é
Aceito como Ele queria
Ser, imagina um adotivo
Que não tem a simpatia!
Então o senhor resolveu
Viver independente
De Família, a sua opinião
É de fato, diferente.
Seu objetivo era melhorar
Todo o ambiente sim.
Mas via que essa Família
Só queria praticar o ruim,
E isso lhe trazia dúvidas.
Então, o senhor adotivo,
Preferiu viver solitário,
Assim a vida tem sentido
E lhe dá sentido para ser
Uma pessoa mais feliz.
O senhor saiu da Família
E foi para outro país.
Mário Querino – Poeta de Deus
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