Poeta Mário Querino 30/10/2017 |
Numa instituição religiosa
Houve uma comemoração,
Como há gente amorosa
Brincaram bem os irmãos.
Para essa festa ser melhor,
Fizeram nosso tradicional
Amigo secreto, e ao redor
Dos bilhetes, esse pessoal
Escolheu cada qual o seu.
Um entre os demais,
Pegou um nome e leu,
Contudo, não quis mais.
Sabe por que? O colega
Que pegou lhe causava
Nessa Instituição inveja,
Ele sempre lhe renegava.
Mas agora eu pergunto:
É lícito uma pessoa viver
Assim e tratar de assunto
De Deus, com prazer?
Não é melhor ficar orando
Na sua casa por esse irmão
Que vive lhe rejeitando,
Dentro dessa Instituição?
E o melhor, o renegado
Lhe pegou também,
No dia, todos sossegados,
Só quem não estava bem
Era esse que tinha inveja
Do amigo que antes tirou.
Mas o amigo que lhe pega,
Na hora chamou, abraçou
E deu o baita de presente,
Entre todos, o melhor.
O cara ficou contente
E ficou olhando ao redor,
Claro, muito sorridente
E sem dúvida, pensando
Em sua ação negligente
Que ficou lhe acusando,
Claro, doendo na mente.
Mas à partir dessa hora,
A coisa ficou diferente,
E antes de irem embora,
Houve uma reconciliação,
Entre o amigo e o invejoso.
Daí então, a sua má ação
Se virou em paz e gozo.
Mário Querino – Poeta de Deus
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