Poeta Mário Querino 23/10/2017 |
Um Porteiro precisou
Deixar o portão aberto,
Para fazer algo cogente,
Mas antes deixou certo
Com gente que poderia
Sair sem a permissão.
Daí ele somente disse:
“Não passem do portão.”
Deixou o portão aberto
Sem a tal preocupação.
Ao regressar, essa gente
Disse: “Não saímos não.”
Daí o Porteiro redarguiu:
“Eu deixei um guarda,
Por isso ninguém saiu.”
Todo mundo lhe olhava
E lhe dizia: “Que guarda,
Se não vimos ninguém?”
O Porteiro respondeu:
“Somente ver quem tem
Na terra a boa Educação.
O guarda é a consciência
Que todos você têm,
Por isso com veemência
Vou parabenizar vocês.
Pois têm conhecimento
Que na porta há limite,
E nosso procedimento
Faz com que paremos
E notamos que há guarda
Nos observando sim,
Não carece ser fechada
Para impedir a entrada
Ou a saída de alguém.
Basta ter a consciência
Que a porta por si tem
A placa com o brocardo:
“Restrito às pessoas...”
Mas alguém pode indagar:
“Já entrei e saí numa boa
E eu nunca vi essa placa.”
Agora, já fique sabendo
Que ela existe sim
Na visão de um educado.
Pois em porta nenhuma
Entremos sem permissão.
Ainda que esteja aberta,
Devemos ter a obrigação
De entrar pedindo licença.
Alguém pode perguntar:
“E se não tiver ninguém
Para nos recepcionar?”
Já nesse caso, não tendo
Contubérnio, deve esperar
Ou voltar outra hora,
Porque cúmplice será,
Caso ali sobrevenha algo
Que seja prejudicial.
Acho melhor não entrar
Do que ir para o Tribunal.
Uma pessoa inteligente
Sabe até onde vai sim
O seu limite na Terra.
Isto trago dentro de mim.
Eu não entro e nem saio
Sem nenhuma satisfação.
Porque sou um educado,
Mãe deu a boa educação.
Para eu não desvanecer,
Leio a Bíblia todo dia,
Oro e vigio onde eu ficar,
Para viver com alegria.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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