Hoje o povo já faz queixa,
Pois a água nas torneiras
Não tem mais seu direito
De ficar em Bananeiras.
Segundo os comentários,
Onde a rede d’água passa
Estão molhando até roças,
Antes de chegar na caixa.
Sobre isso não posso falar
Nas páginas da Internet,
Mas como a água é grátis,
Tem casa que a água desce
No quintal sem proveito.
Muitos usam mangueias
Sem nenhum registro,
Nem tampouco torneira.
Daí a caixa transborda
E fica derramando água
Até os donos aparecerem
Para deixar fechada
A mangueira que não há
Registro e nem torneira.
O único lugar que é assim
Chama-se de Bananeiras,
Pois ninguém paga água,
E esperdiça a vida
inteira.
Eu sempre comentei sim,
No Distrito de Bananeiras,
Mas não tenho o direito
De cobrar nada da água.
Pois dou graças a Deus,
Porque não pago nada.
Claro, também conservo,
Gasto o que for previsto.
Ninguém pode pagar
Se tem para esperdício.
Por exemplo: num lugar
A taxa d’água era R$
19,00,
E um fazendeiro usava
Abusando até demais.
O povo pobre ficava sim
Sem a água nas torneiras.
Então foi denunciar dele,
O chefe sábio, de maneira
Educada lhe procurou
E propôs para ele isto:
"O senhor colocará sim
Um hidrômetro lícito."
O fazendeiro cheio sim
Do dinheiro e de direito,
Concordou com o chefe
Que lidava bem satisfeito.
Quando passou um mês,
A conta chegou, R$ 70,00,
No próximo mês, subiu,
E no terceiro foi demais.
O fazendeiro começou
A ser castigado no bolso,
Que não há castigo pior.
É melhor ficar louco
Do que ver alguém tirar
R$ 1,00 a mais do bolso.
Mas o fazendeiro sabia
Que era justo o Imposto.
Ora, na minha concepção
Se todos pagassem justo,
Não teria esperdício
Nem o clamor do público.
Alguém pode até dizer:
"Ah! Eu não posso pagar..."
Porém, pode possuir
O bom e caríssimo celular,
E ainda faz crítica do meu
Que somente serve
Para mostrar hora e falar
Quando um se perde
E faz a ligação errada
sim,
Porque vivo nesta Terra,
Sem procurar status
Que não há no pé de serra.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino 22/10/2017 |
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