Poeta Mário Querino 31/08/2019 |
Certo dia eu cheguei
Com o cara num lugar,
Daí então, saiu lanche
Para a gente merendar.
Como eu estava sim,
Quase desalinhado,
Alguém me deu pão
Na mão desenrolado,
Quer dizer, sem pôr
Nem no guardanapo,
E para o cara vestido
Bem, já pôs no prato
Com um guardanapo.
Então percebi bem
Que, a servente fez
Acepção também.
Porém, gosto é assim,
Participar de tudo
Que devo participar,
Para facilitar o estudo
Que todo dia eu faço.
Seja comendo o pão
Enrolado num papel,
No prato ou na mão,
Estou vivendo ditoso
Neste bom Distrito.
O bom não é o papel
E prato, é o pão lícito
Que como todo dia
Para encher a barriga
Até cumprir na Terra
O tempo desta vida.
Na verdade, eu comi
2 pães com regozijo,
E elogiei a servente
Como um bom amigo:
Obrigado, ó amiga,
Os pães são bons sim,
Com ensejo voltarei
Prepares para mim...
Enquanto o ilustre,
Saiu meneando sim
A cabeça e dizendo:
“Que ambiente ruim!”
(Pois era acostumado
Com a boa merenda).
Quem for inteligente,
Agora, isso entenda:
Ao contemplar gente
Em lugar desse jeito,
Der uma força amiga,
Saia feliz e satisfeito.
Então, não é bom não,
A gente querer ficar
Se achando o tal,
Pois tudo isso passará.
Somente o seu elogio
Vai permanecer sim,
Na sua alma, ainda
Recepcionando ruim.
Quem sabe, depois
De um elogio ditoso
A ficha caia na real,
Auferiremos o povo
Com mais gentileza,
Sem fazer acepção,
Servir com igualdade
No papel e prato o pão!
Em tudo, só há mudança
Começando de mim,
Se eu não tentar fazer
O melhor, seguirá ruim.
Por isso não deveria não,
Cobrar Justiça, Segurança,
Paz e Amor, se eu vivesse
Em profunda ignorância,
Desrespeitando família,
Amigos, colegas e tudo
Mais no planeta Terra.
Então faças um estudo
Da sua vida, e verás
Que, tudo de ruim é
Começado sim de nós.
Façamos o bem com fé,
Sem acepção de gente,
Que tudo o Senhor faz
Em prol de nossas vidas
Ora, pare e reflitas mais.
Mário Querino – Poeta de Deus