Poeta Mário Querino 16/07/2017 |
Hoje, eu lembrando sim
De um sonho que tive
Nesta madrugada fria,
Agora redijo por ser livre.
Eu sonhei que eu estava
Numa pequena entidade,
E o chefe tinha auxiliares
Pra atender necessidades.
Ali havia um auxiliar feliz,
Que era o braço forte
Do chefe, pra fazer tudo,
Quer dizer, era o suporte.
Então o auxiliar passou
A se assentar mais atrás.
E muitos se indagaram:
“Por que assim ele faz?”
Mas ali tinha um esperto
E começou a perceber,
Que esse auxiliar fazia
Isto pra ninguém lhe ver
Passando informações
Através de olhar e aceno.
Daí o esperto também
Caladinho foi fazendo
A mesma coisa que fazia
Esse auxiliar do dirigente,
Passando a se assentar
Não mais, ali bem frente.
Um dia o espeto chegou
Um pouco atrasado,
E ficando despercebido
O auxiliar, não viu sentado
O colega esperto que veio
E se assentou atrás dele.
Daí começou a passar
Informações para aquele
Chefe que ficava nervoso,
Por não ter como replicar.
Porque o espertinho
Estava atrás sem o auxiliar
Perceber a sua presença.
Daí a comunicação foi
Completamente notória
E todos souberam depois
O motivo desse auxiliar
Deixar de ficar na frente
Para ir se assentar atrás,
Ação falsa e não inteligente.
Daí eu me acordei e quis
Revelar este sonho sim,
Para que todos observem
O espaço tintim por tintim.
Dentro de um ambiente
Podemos encontrar sim
Atitudes que são aéticas,
E isso pra entidade é ruim.
Mário Querino – Poeta de Deus
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