Eu não queria registrar
Nada de ruim no Distrito,
Porém, é certo mostrar
O que for lícito e ilícito.
Porque se eu tiver medo
De mostrar o que é mal,
Serei corréu, e o segredo
É revelar bem ao pessoal
A natureza humana sim.
Agora faço a pergunta:
O que nos leva agir assim?
Quem for sábio assunta
E indaga assim também:
“Que mal fez este pneu?
Não só embelezava bem
O jardim do Colégio seu?
Se o jardim é do Centro
Educativo e sofre danos,
E em outro local? Penso:
Nada está se salvando.
E posso até imaginar:
Como essa pessoa pode
Querer no Céu morar,
Se tudo lá existe ordem?
Na verdade, na verdade,
Não devemos só esperar
Santidade na eternidade,
Lá não vai mais modelar,
Só quem já tiver entra.
E o que devemos fazer?
Assim o Poeta pensa:
“Ser fiel antes, de morrer.”
Porque quando morrer,
Não vai ter mais chance,
O mal que pôde cometer
Evita que o Céu alcance.
Então essa maldade que
Alguém ousou praticar,
Somente vai lhe fazer
Mais longe do Céu ficar.
Ninguém vai se santificar
No Céu, porque lá não é
Laboratório pra purificar
A quem ser puro não quer.
Nós temos uma trajetória,
A qual nos leva ao Céu,
Mas devemos ter história
Pra contar ao Justo e Fiel
Quando chegarmos lá...
Diante ao Tribunal.
Não podemos manipular,
Achando que este “Real”
Vai comprar o justo Juiz
Para nos absolver.
Por isso sempre eu quis
O bem nesta terra fazer.
Ainda alguém achando
Com postura de louco,
Eu continuo andando
Assim de bom gosto.
Porque eu sei que aqui
No planeta Terra,
É onde devo adquirir
A vida... E no pé de serra
Procuro fazer o bem,
Ainda que eu seja
Sempre visto por alguém
Como louco. Se deseja...
Mário Querino – Poeta de
Deus
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| Poeta Mário Querino 27/07/2017 |
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