terça-feira, 18 de julho de 2017

IDE POR TODO O MUNDO E PREGAI... (Mc 16.15) DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAI (MT 10.8)

Poeta Mário Querino 18/07/2017


Eu cheguei num lugar
E logo ao chegar ouvi:
“Por quanto você faz
Uma poesia?” Eu senti


Punhal abrindo o peito
E atingindo o coração.
Sem palavras eu fiquei,
Mas depois tive reação


E respondi claramente:
Tem trinta e sete anos
Que eu escrevo poesia,
Nunca fiquei ganhando


Dinheiro pelas palavras,
Porque eu já aprendi:
“Palavras não se vende.”
Por isso eu nunca vendi.


Gosto de fazer sempre
As atividades braceiras,
Para eu poder sobreviver
Na terra de Bananeiras.


Não viso nenhum lucro
E nem grande destaque
Entre toda a filantropia.
Tudo o que ganho grátis,


Passo de graça ao povo.
O que vai me aumentar,
Caso eu venda palavras
Que de Deus posso colar


Nas páginas da Internet
Ou até mesmo no papel?
“Compra a Sabedoria...”
(Pv 23.23) Diz Pai do Céu.


Tendo pão, roupa, calçado,
Remédio, a paz e o amor,
Contente sigo o meu viver
Estabelecido no Senhor.


Pra que vender palavras,
Se posso dá-las de graça?
Grana é apenas sombra,
Com o tempo ela passa,


Mas palavras continuam
Para todo o sempre.
Por isso eu dou de graça
E é o melhor presente.


Com a palavra se acaba
A guerra e ficam no lugar,
Fé, Agrado, Paz e o Amor,
E bênção tende a chegar.


Mário Querino – Poeta de Deus 

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