Poeta Mário Querino 18/07/2017 |
Eu cheguei num lugar
E logo ao chegar ouvi:
“Por quanto você faz
Uma poesia?” Eu senti
Punhal abrindo o peito
E atingindo o coração.
Sem palavras eu fiquei,
Mas depois tive reação
E respondi claramente:
Tem trinta e sete anos
Que eu escrevo poesia,
Nunca fiquei ganhando
Dinheiro pelas palavras,
Porque eu já aprendi:
“Palavras não se vende.”
Por isso eu nunca vendi.
Gosto de fazer sempre
As atividades braceiras,
Para eu poder sobreviver
Na terra de Bananeiras.
Não viso nenhum lucro
E nem grande destaque
Entre toda a filantropia.
Tudo o que ganho grátis,
Passo de graça ao povo.
O que vai me aumentar,
Caso eu venda palavras
Que de Deus posso colar
Nas páginas da Internet
Ou até mesmo no papel?
“Compra a Sabedoria...”
(Pv 23.23) Diz Pai do Céu.
Tendo pão, roupa, calçado,
Remédio, a paz e o amor,
Contente sigo o meu viver
Estabelecido no Senhor.
Pra que vender palavras,
Se posso dá-las de graça?
Grana é apenas sombra,
Com o tempo ela passa,
Mas palavras continuam
Para todo o sempre.
Por isso eu dou de graça
E é o melhor presente.
Com a palavra se acaba
A guerra e ficam no lugar,
Fé, Agrado, Paz e o Amor,
E bênção tende a chegar.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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