D. Maria José e Poeta Mário Querino 11/07/2017 |
Hoje
eu quis me lembrar
Do
meu velho passado,
Não
para querer voltar
E
sim, fazer o comparado.
Iniciando
da adolescência,
Quando
pedia um amor
Com
a fidúcia e paciência
A
Jesus Cristo, o Senhor.
Ora,
me apareciam vários,
A
ponto de me apaixonar.
Mas
olhava no calendário
E
via minha idade apontar:
“Só
tens 14 anos de idade,
Por
que já te apaixonas?
Tens
a devida capacidade,
Ou
é apenas uma inzona?
Não
seria mais importante
Tu
notar os precipitados
Que
sem noção vão aventes
E
após ficam decepcionados?”
Daí
eu parava e perguntava:
Senhor,
qual a maturidade
Que
eu terei numa casa
Como
chefe? Na verdade,
Na
verdade sou adolescente,
Nunca
vivi a vida...
Não
tenho responsabilidade,
Cuidarei
da mulher querida?
Daí
sentia no meu coração
A
infidelidade, que poderia
Ter
após a minha formação
Sobre
a ideologia que viria
Quando
eu fosse adulto.
Poderia
vir constrangimento,
E
tudo tornasse num vulto
Aquele
esperado casamento.
Daí
então o tempo passou
E
eu continuei procurando
Na
região um amor,
E
sempre me apaixonando.
Mas
visitava o calendário
E
olhava quantos anos
Eu
completava, ora, vários,
Neste
cantinho baiano.
Mas
parava para pensar:
Já
tenho 18 anos,
A
mesma condição está
A vida no cantinho baiano.
A vida no cantinho baiano.
Aumentou
a maturidade,
Porém,
só um pouquinho.
Daí
notei as dificuldades
Que
tinha meu papaizinho.
Então
assim eu perguntei:
Senhor,
posso ter esposa?
O
meu coração pensava:
“Que
precipitação doida!”
Com
isso eu desvanecia
E
esperava a oportunidade,
Sem
nenhuma agonia,
Mas
com fé e sinceridade.
Já
passando um período
Preso,
pisado e de loucura,
Eu
quase tinha desistido
Desta
importante procura.
Mas
aos 26 anos de idade,
Eu
consultei o calendário,
Indaguei
com sinceridade:
Para
mim não é necessário
Eu
ter uma companheira
Para
me auxiliar
No
Distrito de Bananeiras?
Agora
penso que dar
Para
eu cumprir a missão,
Ter
uma responsabilidade,
Amar
a varoa de coração
Que
dê amor de verdade.
Daí,
numa festa que houve
No
mês de setembro,
Meu
olhar então pode
Ver
Maria José querendo
Com
amor eterno me amar.
Sem
alguma dúvida na vida,
Dela
eu pude me aproximar
E
lhe chamar: “Ó querida,
Tu
agora já me conquistas,
Com
amor eterno vou te amar,
Este
amor é de primeira vista,
Vem
me abraçar e beijar!
Não
demorou muito tempo
Para
acontecer sim
Os
votos no casamento,
De
nos amar até ao fim.
Então
no dia 3 de maio
De
1988, fomos ao Cartório,
Depois
de muitos ensaios
O
casamento ficou notório.
Passamos
por dificuldades,
Mas
o amor cresce cada dia,
Esta
é a grande realidade
Entre
Mário, o Amor e Maria.
Mário
Querino – Poeta de Deus
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