terça-feira, 11 de julho de 2017

O AMOR ETERNO É PACIENTE E TOLERANTE

D. Maria José e Poeta Mário Querino 11/07/2017


Hoje eu quis me lembrar
Do meu velho passado,
Não para querer voltar
E sim, fazer o comparado.


Iniciando da adolescência,
Quando pedia um amor
Com a fidúcia e paciência
A Jesus Cristo, o Senhor.


Ora, me apareciam vários,
A ponto de me apaixonar.
Mas olhava no calendário
E via minha idade apontar:


“Só tens 14 anos de idade,
Por que já te apaixonas?
Tens a devida capacidade,
Ou é apenas uma inzona?


Não seria mais importante
Tu notar os precipitados
Que sem noção vão aventes
E após ficam decepcionados?”


Daí eu parava e perguntava:
Senhor, qual a maturidade
Que eu terei numa casa
Como chefe? Na verdade,


Na verdade sou adolescente,
Nunca vivi a vida...
Não tenho responsabilidade,
Cuidarei da mulher querida?


Daí sentia no meu coração
A infidelidade, que poderia
Ter após a minha formação
Sobre a ideologia que viria


Quando eu fosse adulto.
Poderia vir constrangimento,
E tudo tornasse num vulto
Aquele esperado casamento.


Daí então o tempo passou
E eu continuei procurando
Na região um amor,
E sempre me apaixonando.


Mas visitava o calendário
E olhava quantos anos
Eu completava, ora, vários,
Neste cantinho baiano.



Mas parava para pensar:
Já tenho 18 anos,
A mesma condição está
A vida no cantinho baiano. 


Aumentou a maturidade,
Porém, só um pouquinho.
Daí notei as dificuldades
Que tinha meu papaizinho.


Então assim eu perguntei:
Senhor, posso ter esposa?
O meu coração pensava:
“Que precipitação doida!”


Com isso eu desvanecia
E esperava a oportunidade,
Sem nenhuma agonia,
Mas com fé e sinceridade.


Já passando um período
Preso, pisado e de loucura,
Eu quase tinha desistido
Desta importante procura.


Mas aos 26 anos de idade,
Eu consultei o calendário,
Indaguei com sinceridade:
Para mim não é necessário


Eu ter uma companheira
Para me auxiliar
No Distrito de Bananeiras?
Agora penso que dar


Para eu cumprir a missão,
Ter uma responsabilidade,
Amar a varoa de coração
Que dê amor de verdade.


Daí, numa festa que houve
No mês de setembro,
Meu olhar então pode
Ver Maria José querendo


Com amor eterno me amar.
Sem alguma dúvida na vida,
Dela eu pude me aproximar
E lhe chamar: “Ó querida,


Tu agora já me conquistas,
Com amor eterno vou te amar,
Este amor é de primeira vista,
Vem me abraçar e beijar!


Não demorou muito tempo
Para acontecer sim
Os votos no casamento,
De nos amar até ao fim.


Então no dia 3 de maio
De 1988, fomos ao Cartório,
Depois de muitos ensaios
O casamento ficou notório.


Passamos por dificuldades,
Mas o amor cresce cada dia,
Esta é a grande realidade
Entre Mário, o Amor e Maria.


Mário Querino – Poeta de Deus 

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