Poeta Mário Querino 13/07/2017 |
De que vale o homem ter
Toda regalia na mocidade,
E depois perto de morrer
Ter profunda infelicidade.
Infelicidade que o mundo
Nota meneando a cabeça
E comentando: “Profundo
Mal e decepção no Planeta!
Quantas alegrias viveu
aqui
Neste planeta Terra,
Agora não pode nem sorrir! ”
Hoje estou no pé de serra
Com o meu coração partido,
E perguntando ao Senhor:
Por que foi desapercebido
Não sabia dessa grande dor?
Eu pergunto novamente:
Por que o justo consegue
Viver aqui honestamente,
Ainda sendo pobre, segue
Um caminho com justiça,
Fé, paz, amor e paciência?
Enquanto o que rico fica
E até teve boa frequência
Numa famosa Faculdade,
Comente tantas besteiras
Que perde sua felicidade.
Diz o Poeta de Bananeiras:
“É índole do ser humano,
Mas devemos orar e vigiar.”
Eu vivo no cantinho baiano
Sem me preocupar
Com riqueza e poder.
Pois as graças do Senhor,
São suficientes para viver
Sem decepção e sem dor.
Por mais que o corpo sofra,
O espírito pula de alegria,
Minha alma está solta
Para dar glórias todo dia.
Que esse espírito ambicioso
Nunca se aproxime de mim,
Da minha casa e nem do
povo
Que Deus me confia até o
fim.
Que eu procure a Sabedoria
Para fazer o que agrada,
E usá-la todo dia
Na edificação da minha
casa.
Pois Deus diz: “Ai daquele
Que junta em seu lar
Bens mal adquirido...” Ele
Continua: “Para pôr em
lugar
Alto o seu ninho, a fim
De livrar-se das garras
Do mal.” Eu vendo assim,
Este versículo que narra
O livro de Habacuque
Capítulo 2 e versículo 9,
Peço que Deus me escute
E sempre me renove
Neste cantinho baiano,
E que seja essencial
O meu saber humano
Junto com o espiritual.
Para que as minhas obras
Sejam agradáveis ao Deus
Que cada dia me inova
E ilumina o caminho meu.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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