Poeta Mário Querino 14/07/2017 |
Hoje eu tive um sonho
Que me deixou perplexo,
E agora já me proponho
Exibi-lo sem visar sucesso.
Eu estava num lugar sim,
O ambiente era de feira,
Isso muito alegrou a mim,
Ao chegar de Bananeiras.
Ali eu andava de bicicleta
Pela rua com prazer e vigor,
Claro, seguia a mão certa,
Um ônibus quase me pisou,
Não me pisou por que eu
Subi no calçamento ligeiro.
Daí o meu tempo correu,
Porém, fiquei o dia inteiro
Naquela pequena cidade.
Então vendo o comércio
Dum primo, que felicidade!
Almejei-lhe muito sucesso.
Daí fui esperar um ônibus
Para voltar ao meu Distrito.
Esse carro não tinha dono,
Era controlado por político.
Pois era um carro escolar
Que carregava estudantes
Dessa cidade para cá,
Atuação muito importante
Para meus conterrâneos
Que estudam, ainda sem
Bom gosto, durante o ano,
Todavia, frequentam bem.
Quando eu já estava sim
No Distrito de Bananeiras,
Um amigo deu para mim
A bicicleta, subi a ladeira,
Um ônibus escolar chegou
Com muita velocidade,
De repente ele parou,
E o motorista, na verdade,
Desceu rapidamente,
O ônibus seguiu andando
Topou... E não foi a frente
Não causou nenhum dano.
Daí o motorista entrou
E ia saindo com uma arma,
Seu tio vendo lhe pegou.
Parecia uma espingarda,
Mas era bem mais curta,
Não tenho conhecimento
Da arma que ficou pública
Nesse exato momento.
Daí o motorista passou
Pela praça de Bananeiras,
E eu soube que ele tomou
Cachaça a noite inteira.
De fato, ele andava na rua
De camiseta, short e tonto.
Falou comigo sobre a sua
Arma. Eu lhe disse: Pronto,
Já passou, fique sossegado,
Vá dormir um pouco,
Para então ficar acalmado,
E descansar os outros.
Daí então, eu me acordei
E quis relatar este sonho,
Por isso redigindo fiquei,
Agora eu já me proponho
Publicá-lo para os amigos
Que quiserem ler e copiar.
Isto é um sonho redigido,
Não é ficção, não vá achar...
Mário Querino – Poeta de Deus
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