Poeta Mário Querino 03/01/2018 |
Acho uma sorte dura
Criada para todos nós.
A parte das reflexões,
O medo ao ouvir a voz
Que brada neste dia
De quinta-feira
Neste planeta Terra,
O Poeta de Bananeiras
Já espera pelo dia
Da morte como todos.
Desde aquele que está
No trono até o doido
E o mendigo no chão.
Desde aquele que veste
Paletó até o que usa
Penas de ave silvestre.
Tudo é rancor, inveja,
Aflição no pensamento,
Medo da morte, brigas
E sim, ressentimento.
Ainda repousando sim,
Numa cama o sonho
Noturno nos perturba.
Por isso me disponho
Um pouco, quase nada,
Porém no meu sono,
Eu durmo muito bem,
Como um mordomo.
Mas no sono, como
Em pleno dia, eu fico
Perplexo pelos avejões
Neste meu Distrito,
Como eu fugi da fileira
De batalha. Já na hora
De me salvar, acordo
E fico então até agora
Dando glorias a Deus,
Porque não vi nada
Para me fazer medo
Dentro de minha casa.
Isso incide a criatura,
Desde o homem até
O animal, mas ao ilícito
É sete vezes pior. E é
Súdito à morte, sangue,
Luta, espada, miséria,
Fome, ruína e flagelos.
A coisa é mais séria,
Mas se arrependendo
O Senhor Deus é Pai
Para mudar a situação
Indicando trilha de paz.
E o que vem da terra
Volta sim para a terra,
E o que vem da água
Volta para o mar, dera
O meu espirito voltar
Para o Céu onde está
Deus que fez os céus,
A terra e o que neles há.
Mário Querino – Poeta de Deus
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