Poeta Mário Querino 09/01/2019 |
Nesta noite eu dormi bem
Ao lado de D. Maria José,
Eu sonhei bem também,
E aumentou a minha fé.
Pois eu tinha ido à roça
De um dos meus tios,
De lá minha alma gosta,
Claro, não vi nenhum rio,
Mas vários pês de frutas
Que me encheu de gosto.
Era uma área pública,
Mas ele cuidava disposto.
Nessa mesma região caía
Uma chuva bem fina,
Contudo, ela me impedia
Eu fazer imagens lindas.
Era um ambiente gostoso,
Uma roça muito rica
Em frutas, e o nosso povo
Não mexia, lá tinha justiça.
É claro, no fundo da casa
Havia um cercadinho
Onde feliz eu encontrava
Os meus amigos gatinhos,
Eram muitos gatinhos sim.
Como eu sendo um Poeta,
Peguei meu celular a fim
De fotografar bem esta
Roça e mostrar ao mundo.
Claro, a chuva dava trégua,
E com um prazer profundo
Eu seguia bem as regras,
Senão a vida seria punida.
Pois lá a Justiça era justa,
Dois pesos e duas medidas,
Não havia na área pública
Onde meu tio trabalhava
Cuidando dessa roça.
Por isso ninguém ousava
Mexer nas bagas que gosta
De bulir em lugar público.
Daí D. Maria José chegou
E eu tomei um susto,
Porque ela me entregou
A marmita com alimento,
Para eu não bulir nas frutas
Sem o consentimento,
Pois D. Maria José é justa,
E não quer que eu pegue
Nada em lugar alheio,
Pois também ela segue
Os princípios. Nisso creio.
Mário Querino – Poeta de Deus
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