Poeta Mário Querino 25/01/2019 |
Fui à Rua Cesário Coelho,
E lá vi uma adolescente
Com um carrinho de mão
Com milho, e contente
Assim indagou: “Mário,
A Marisa está em casa?”
Então eu respondi: Não.
(Maria José é apelidada
Com esse nome Marisa).
Como eu sei muito bem
Que D. Maria José gosta
De milho assado e também
Cozinhado, eu indaguei:
Está vendendo milho?
A adolescente simpática
Obviamente com brilho
De uma boa vendedora,
Respondeu para mim:
“Eu estou, quer comprar?”
Falei: Espere um tintim,
Que eu vou pegar a grana.
(Pois não tenho o hábito
De andar com dinheiro,
A não ser no tempo exato).
Ora, o milho que comprei
Faz eu recordar das roças
Que fazia até aos 35 anos.
Claro, D. Maria José gosta
Muito de milho, pois foi
Criada na roça com os pais,
E após continuou comigo,
Que também fazia demais
Plantações de milho aqui
No Distrito de Bananeiras,
Nas terras de meus pais,
Claro, nossa vida inteira
Foi assim, tendo milho
Da nossa roça. Mas agora,
Tudo mudou, não temos
Mais essas roças, embora,
Alguns ainda fazem sim,
Plantações de milho,
Para venderem nas ruas
Com satisfação e brilho.
Porém, não deixa de ser
Um milho verde da hora.
Bom é fazer o bom gosto
De Maria, minha senhora.
Mário Querino – Poeta de Deus
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