Poeta Mário Querino 05/10/2019 |
Hoje, pela misericórdia
Do Senhor Jesus Cristo,
Já terminei de ler o livro
De Eclesiástico. E já fico
Avaliando os conselhos
E o bom ensinamento
Que carecia nesta vida
Ter, para o pensamento
Que na minha cabeça
Sempre vem, seja licito.
Pois, lendo Eclesiástico,
Viverei bem no Distinto.
Mostra a preservação
Da identidade do povo,
E isso é muito bom sim,
Para que eu viva o novo
Ano de 2019 com ledice,
Sem querer mudar não,
A Cultura ou o Costume
De meus amados irmãos.
É claro, quando alguém
Chegou aqui com outros
Preceitos, o nosso povo
Ficou confuso ou louco.
E agora a nossa Cultura
Já está completamente
Fora de nossos princípios,
Ou nossos antecedentes.
A importância, o respeito,
O amor e a boa amizade
Que os filhos tinham sim,
Com os pais, na verdade,
Tudo isso já está extinto.
Filhos não tomam mais
A bênção de tios, idosos
E nem tampouco de pais.
Daí o nosso povo repleto
De ideologias novas,
Não tem mais o carinho
Nem segue mais normas
De nossos antepassados,
Porque já acham que é
Ser caretas dizer assim:
Bênção D. Maria José,
Ou Seu Mário Querino.
Claro, isso já faz falta
A este povo civilizado,
Que se acha com graça,
Porém tem uma família
Que é um problema sim,
Mas se acham civilizados
E bênção é coisa ruim.
Por isso não abençoam
Seus filhos, suas noras,
Seus genros e os jovens
Que no tempo de agora,
Não estão nem aí e nem
Respeitam pais, nem tios
E nem os nossos idosos.
Por que eu tenho o brio
Nesta minha terra boa?
Porque ainda saindo sim,
Dos velhos costumes,
Carrego dentro de mim
Este respeito, este amor
Pelos parentes, idosos
E por todos aqueles sim,
Que foram obsequiosos
Para com os meus pais.
Hoje em dia, eu já passo
A Cultura aos filhos, neto
E às noras. Pois eu acho
Que seja o único caminho
Para a minha família ser
Bendita por Jesus Cristo,
Os apegos ao novo saber,
Somente traz decepção.
O nome “Eclesiástico” é
De uso oficial que a Igreja
Faz deste livro. E li com fé
Notando frases e textos,
Para que a leitura fosse
Realmente feita de gosto.
Por isso agora me trouxe
Esta inspiração poética.
Este livro foi escrito
Oposto à Sinagoga Judaica,
Entre 190 a 180 a.C.
Por Jesus Ben Sirac, e já
Chegou a mim, graças
À tradução portuguesa,
Meu coração não acha...
Hoje, não posso relatar
Que os livros apócrifos
Que estão para advertir,
Seja um mau negócio,
E os seus ensinamentos
Não sejam inspirados.
Pois ele ensina eu viver
Como varão abençoado
Por Deus neste Distrito.
Se quiserem falar que são
Livros comuns e Deus
Não deu a sua inspiração,
Falem, o que me importa,
Que são livros inclusos
Na primeira Bíblia,
Claro, não é um absurdo,
Ter retirado do Cânon.
Porque quem escreve
Faz o que acha e pensa,
E acredita quem segue.
Agora, vou ler o último
Livro que é também
Visto como apócrifo, Baruc,
E espero me sentir bem.
Mário Querino – Poeta de Deus
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